CRIMINOSOS APLICAM GOLPE DO FALSO SEQUESTRO
Já conhecido pela polícia, o golpe do falso sequestro de um parente voltou a assustar moradores da região. Ontem, a vítima foi um homem do município de Carnaubais. Depois de ficar quase uma hora ao telefone, sob o comando do suposto sequestrador de sua filha, o aposentado E.P, de 60 anos, chegou a depositar a quantia de R$ 1 mil, mesmo o bandido tendo solicitado 5 mil reais.
Ontem pela manhã, o pai de uma pessoa que reside em Carnaubais, recebeu a ligação de homens informando que tinha seqüestrado, a sua filha (que mora no Alto) e, para libertá-la pedia quantia de 5 mil reais. Pego de surpresa com a ligação o pai disse aos bandidos que não tinha esse dinheiro todo, que na carteira tinha apenas cem reais. Os meliantes disseram ao pai que esse dinheiro ele limpasse o..... Disse que não desligasse o telefone e sempre o chamasse de filho, para não levantar suspeita. Depois de um tempo, os ladrões falou que depositasse mil reais em uma conta bancária com urgência. O pai conseguiu mil e duzentos reais. Mil reais seria depositado em conta e o restante era para comprar crédito telefônico. “Eu escutava direitinho a voz da minha filha, por isso me preocupei”, disse o pai, ainda em estado de choque.
Atordoado com a notícia e, gesticulando, o pai tentou dizer ao sobrinho o que estava acontecendo para tentar falar com a filha de todo jeito, mas os telefones não estavam funcionando bem.
O pai entrou em desespero e fez o depósito às 11:30h, como mandou os bandidos e o dinheiro foi sacado às 12:15h, em conta, que foi localizada como no Rio de Janeiro. Ocorrido o golpe, vários familiares tentaram falar com a jovem, que já tinha saído do trabalho e estava em casa.
DICAS DE ESPECIALISTA
Entramos em contato com um especialista de segurança que a população não deve cair no golpe. “A população não deve acreditar, em hipótese alguma. Em 99,99% dos casos, é um golpe. A pessoa também não deve fornecer informações para o golpista, porque ele se utiliza exatamente desses dados para fazer a chantagem”, alertou.
O especialista diz que é muito difícil chegar até os autores, pois geralmente eles utilizam celulares pré-pagos, adquiridos com documentação falsa. A maioria fala de dentro de penitenciárias do país. Por isso, o melhor remédio ainda é se prevenir.
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