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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

 POLÍCIA

Polícia Civil soluciona assassinato de agricultor em Apodi, três dias após o crime

A Polícia Civil de Apodi conseguiu solucionar a morte do agricultor Antônio Laurivan de Oliveira, de 45 anos, encontrado morto dentro do Mercado Público da cidade na noite da última sexta-feira (2). Após um intenso trabalho investigativo, um adolescente de 16 anos foi apreendido e confessou o crime nesta segunda-feira (5).

De acordo com o delegado, Claiton Pinho de Souza, o crime teria sido cometido por uma rixa antiga. O adolescente relatou que há alguns anos teria sido agredido pela vítima, durante uma festa no município de Felipe Guerra, mas que na ocasião não teria reagido por ser menor que Antônio Laurivan. Na última sexta-feira, o acusado viu a vítima entrando no mercado público e encontrou o momento oportuno para se vingar do agricultor.

O adolescente relatou ainda aos policiais que abordou o agricultor no banheiro e que teria dado apenas um soco na vítima, que desmaiou. Depois, o menor teria roubado R$ 15 de Antônio Laurivan e fugido, deixando a vítima inconsciente no banheiro. Apenas mais tarde o adolescente teria tomado ciência de que Antônio Laurivan na verdade estaria morto.
 
A versão apresentada pelo acusado ainda pode ser contestada, tendo em vista que a perícia realizada pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) aponta para esganadura. Para o delegado Clainton Pinho é possível participação de outra pessoa no crime. "O adolescente é magro e a vítima era um homem forte. Estranhamos que ele tenha conseguido sozinho", comentou o delegado indicando a possível continuação das investigações.
 
 ESPORTES

Estádio de Pituaçu na Bahia ganhará cobertura solar

Primeiro estádio solar da América Latina contará com 3.600 m² de painéis solares capazes de gerar 630 MWh/ano, o eqivalente a R$ 200 mil

Com expectativa de ser entregue no final deste ano, projeto do Estádio de Pituaçu custará, ao todo, R$ 5,5 milhões

A Coelba – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – contratou o consórcio formado por empresa alema e a brasileira Ecoluz para instalar um conjunto de painéis solares com potência de 400 kWp no estádio Pituaçu, na Bahia. As empresas venceram licitação realizada pela concessionária em parceria com o governo estadual baiano. O contrato é de R$ 4,5 milhões e a obra deve ser entregue até o fim deste ano.

O projeto custará, ao todo, R$ 5,5 milhões, pois envolve gastos com monitoramento e pesquisa após o início da operação. A iniciativa faz parte do programa de P&D da Coelba, aprovado pela Aneel este ano. O governo estadual, que administra o estádio, bancará R$ 1,7 milhão e o restante será custeado pela concessionária.

O estudo de viabilidade foi desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

A expectativa é que o conjunto de painéis fotovoltaicos gere 630 MWh/ano (equivalente a cerca de R$ 200 mil), dos quais cerca de 400 MWh/ano serão consumidos pelo estádio e o restante será jogado na rede e abatido do consumo do edifício da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte. O estádio pagará uma tarifa de uso da rede de acordo com o volume de energia transmitido.

A energia solar será arrecadada durante o dia e distribuída para a rede da Coelba, que a aproveitará em outras regiões da cidade. Durante a noite, por exemplo, a concessionária de energia retribui a energia que o estádio precisar. Isto porque não é possível armazenar esta energia elétrica.

“Desta forma, o estádio deixa de ter contas de luz mensais e contribui com a geração de energia renovável”, acrescenta Ana Christina Mascarenhas.

Os painéis ocuparão uma área total de 3.600 m², sendo 2.700 m² de silício amorfo (a-Si) e 1.350 m² de silício cristalino (c-Si). Inicialmente, a empresa pensou em usar apenas o primeiro tipo, que é flexível e leve, porque a cobertura não aguentaria o outro modelo. O custo, no entanto, seria mais alto, pois o painel é menos eficiente. A Coelba decidiu, então, usar outras áreas, como o estacionamento.

O modelo mais leve, que será utilizado na cobertura, a única estrutura necessária seria a de fixação para chapas metálicas. Como são flexíveis, inquebráveis e feitos para serem colados diretamente sobre chapas, eles são mais fáceis e rápidos de serem instalados e não exigem reforço estrutural.

“Quando começamos a planejar, imaginamos custo maior. Ficou um pouco abaixo do que pensávamos. Um dos fatores que contribuiu para baratear o projeto foi o uso de painéis de silício cristalino, que têm maior eficiência e, por isso, custo mais baixo.”
 
Fonte: Walfran Valentim






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