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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

 ECONOMIA 


Vendas no varejo voltam a crescer em setembro, mostra IBGE

Rio de Janeiro – O volume das vendas do comércio varejista brasileiro aumentou 0,6% em volume de agosto para setembro deste ano. O dado foi divulgado hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostra que o setor se recupera da queda de 0,4%, registrada na passagem de julho para agosto, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).
Assim como as vendas, a receita nominal do varejo cresceu. Em setembro, foi registrado o 18º aumento consecutivo, de 1,1% em relação a agosto. No mês anterior, a alta havia sido de 0,3%.
Na comparação com setembro de 2010, o aumento do volume de vendas chegou a 5,3%, influenciado pelo crescimento de 16,5% do setor de móveis. Já no acumulado entre janeiro e setembro, houve expansão de 7%. O indicador também cresceu 7,7% quando se analisam os dados dos últimos 12 meses encerrados em setembro. A receita nominal aumentou 11,1%, em relação a setembro de 2010; 12,1%, no acumulado do ano; e 12,8%, em 12 meses.
Entre as dez atividades analisadas pelo IBGE, sete tiveram expansão no volume de vendas na passagem de agosto para setembro. Os destaques são o aumento de 2,2% nos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria; de 1,7% em veículos, motos, partes e peças; e de 1,6% em tecidos, vestuário e calçados. Apresentaram queda as vendas dos setores de equipamento e material para escritório, informático e comunicação (5%); livros, jornais, revistas e papelarias (2,5%); além de combustíveis e lubrificantes (1,1%).
Na comparação trimestral, o IBGE revela um crescimento menor da taxa. No segundo trimestre do ano, houve aumento de 6,2%, ante 7,8% no segundo trimestre. O resultado menor no período de julho a setembro reflete diminuição das taxas de nove das dez atividades pesquisadas. A maior redução foi a do setor de veículos motos, parte e peças, cuja taxa passou de 18%, no segundo trimestre, para 4,9%, no terceiro, além de tecidos, vestuário e calçados, de 6,3% para 1%. O único aumento foi registrado no setor de combustíveis e lubrificantes, de 0,1% para 0,4%. 

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