Shoppings investem em vigilância à paisana
Vestindo jeans, camisa xadrez para fora da calça e tênis branco, um homem loiro, de uns 30 anos, olha as vitrines das lojas de um shopping.
Senta-se em um banco, finge ler uma revista e se levanta rapidamente. Vai até a porta do shopping e acena com a cabeça para um segurança.
Dá meia-volta e reinicia o descomprometido processo de olhar as vitrines. O traje despojado e a atitude semelhante à de um cliente qualquer fazem as pessoas pensarem que o homem é apenas mais um consumidor do centro de compras. Na verdade, é um segurança à paisana.
O fenômeno não é exclusivo de shoppings da capital paulista, onde Cidade Jardim, Santana, Higienópolis e Bourbon já adotaram a estratégia. Em cidades como Guarulhos, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre também há esse tipo de profissional.
(Folha)
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