POLÍCIA
Polícia civil prende pai acusado de violentar o próprio filho
Policias da Delegacia Especializada na Defesa da Criança e do Adolescente (DCA) prenderam ontem (14), um homem de 26 anos, acusado de violentar sexualmente o próprio filho, de apenas cinco anos de idade. Ele que é desempregado tem ainda outro filho recém-nascido de apenas um mês.
Segundo o delegado titular da DCA, Correia Júnior, o acusado teve sua prisão preventiva decretada na última quinta-feira (10). No entanto, desde o dia 06 de maio teve a seu afastamento do lar decretado pelo juiz da 2ª Vara da Infância e da Juventude, Sérgio Maia.
Ainda segundo o delegado, os relatos sobre o caso de violência sexual contra a criança já vinham ocorrendo desde outubro do ano passado, quando o menino começou a apresentar comportamentos estranhos na escola e relatar os fatos a sua professora. Este ano a criança voltou a falar sobre o assunto com outra professora, que decidiu levar os relatos à diretoria da escola.
“O menino começou a contar a sua professora o que acontecia com ele em casa. Além disso, tinha comportamentos estranhos no colégio, como o medo que seus colegas ficassem atrás dele na fila da merenda, e ainda em desenhos que o menino fazia mostrando o que acontecia, sempre com rabiscos em que estavam ele e o pai. Bem como, não queria ir para casa quando seu pai vinha buscá-lo”, conta Correia Júnior.
A direção da escola entrou em contato com Conselho Tutelar, que emitiu um parecer psicológico do menino, e solicitou um exame de ato libidinoso para constatar o abuso. O pai vai responder por estupro de vulnerável.
ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR
Um homem de 67 anos acusado de ter violentado um adolescente de 14 anos, sobrinho da sua esposa, foi preso na manhã desta terça-feira (15), na cidade de Pedro Avelino, distante a 158 km da capital. Ele foi condenado a dez anos prisão. O caso aconteceu quando ele ainda morava em Natal, no ano de 2006. De acordo com o delegado Correia Júnior, o homem teve sua prisão decretada em 2008, porém houve a revogação no ano seguinte e ele não chegou a ser preso.
“A vítima freqüentava muito a casa da tia e o acusado aproveitava a oportunidade para abusar do adolescente”, conta. “Durante o abuso o acusado obrigava o adolescente a fazer sexo oral nele, masturbá-lo e também acariciava a genitália do garoto. Isto sempre aramado com uma faca”, acrescenta o delegado.
Correia Júnior conta também que “O acusado ameaçou o garoto várias vezes, dizendo que se o adolescente não fizesse sexo oral com ele iria matá-lo. E também fazia ameaças contra a família dele”. E até que em umas das vezes um primo da vítima, a quem ele havia contado sobre o que vinha acontecendo e este não acreditava, chegou a presenciar o abuso escondido em baixo de uma mesa, finaliza.
Por Walfran Valentim
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