ESTADO
Um terço dos jovens do RN já apresentam a necessidade do uso de prótese dentária
A Secretaria da Saúde Pública (Sesap) apresentou, nesta quarta-feira (13), os resultados principais da primeira Pesquisa de Saúde Bucal do Rio Grande do Norte (SB-RN-2010).
O levantamento é uma iniciativa da Sesap em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do RN (FAPERN), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - através do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - e Secretarias Municipais de Saúde do RN.
“Esta pesquisa só foi possível graças a um esforço conjunto do serviço de saúde com o meio acadêmico, Sesap e UFRN. Ela será de extrema importância para acompanhar, avaliar e contribuir para a organização dos serviços de saúde bucal do RN”, afirmou Goretti Menezes, coordenadora estadual da pesquisa SB-RN 2010 e coordenadora do Grupo Auxiliar de Saúde Bucal da Sesap.
Ângelo Roncali, coordenador nacional do SB-Brasil 2010 e professor da UFRN, apresentou os dados coletados no RN e falou da importância da pesquisa. “Este levantamento é uma ferramenta essencialmente de gestão, enquanto prática de vigilância regular, que dará base para criação de políticas de saúde bucal para o estado”, disse.
A coleta foi feita efetivamente em 24 municípios do estado, com um total de 5.643 pessoas pesquisadas, dos 5 aos 74 anos de idade. Foram pesquisadas a ocorrência de cáries, condição periodontal, má oclusão, necessidade de prótese e acesso aos serviços de saúde bucal.
NÚMEROS
A prevalência de cárie nos adolescentes de 12 anos - índice de referência mundial - é de 3,3 dentes afetados, acima da média do Nordeste (2,6 dentes afetados) e Brasil (2,1 dentes afetados). Já nas crianças de 5 anos de idade o índice de dentes afetados pela cárie é de 2,6, abaixo da média Nordeste (2,9) e bem próximo da média brasileira de 2,4 dentes afetados pela cárie.
Os idosos (65 a 74 anos) no RN apresentam um índice de 28,2 dentes extraídos, um pouco acima da média do Nordeste (27,2 dentes extraídos) e Brasil (27,5 dentes extraídos).
Um terço dos jovens de 15 a 19 anos já apresentam a necessidade do uso de prótese dentária (32,8%), número bem acima do Nordeste (17%) e Brasil (13,7%). Para Ângelo Roncali, o RN está apresentado uma necessidade de atenção complexa em saúde bucal muito cedo. “Precisamos pensar em tecnologias para dar conta destas demandas, já que a complexidade da colocação de próteses aumenta com a idade”.
Em relação à procura pelos serviços odontológicos, o RN encontra-se acima da média do Nordeste (73,1%), com 79,3% das crianças na faixa etária dos 12 anos que já realizaram alguma consulta com o dentista.
O levantamento é uma iniciativa da Sesap em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do RN (FAPERN), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - através do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - e Secretarias Municipais de Saúde do RN.
“Esta pesquisa só foi possível graças a um esforço conjunto do serviço de saúde com o meio acadêmico, Sesap e UFRN. Ela será de extrema importância para acompanhar, avaliar e contribuir para a organização dos serviços de saúde bucal do RN”, afirmou Goretti Menezes, coordenadora estadual da pesquisa SB-RN 2010 e coordenadora do Grupo Auxiliar de Saúde Bucal da Sesap.
Ângelo Roncali, coordenador nacional do SB-Brasil 2010 e professor da UFRN, apresentou os dados coletados no RN e falou da importância da pesquisa. “Este levantamento é uma ferramenta essencialmente de gestão, enquanto prática de vigilância regular, que dará base para criação de políticas de saúde bucal para o estado”, disse.
A coleta foi feita efetivamente em 24 municípios do estado, com um total de 5.643 pessoas pesquisadas, dos 5 aos 74 anos de idade. Foram pesquisadas a ocorrência de cáries, condição periodontal, má oclusão, necessidade de prótese e acesso aos serviços de saúde bucal.
NÚMEROS
A prevalência de cárie nos adolescentes de 12 anos - índice de referência mundial - é de 3,3 dentes afetados, acima da média do Nordeste (2,6 dentes afetados) e Brasil (2,1 dentes afetados). Já nas crianças de 5 anos de idade o índice de dentes afetados pela cárie é de 2,6, abaixo da média Nordeste (2,9) e bem próximo da média brasileira de 2,4 dentes afetados pela cárie.
Os idosos (65 a 74 anos) no RN apresentam um índice de 28,2 dentes extraídos, um pouco acima da média do Nordeste (27,2 dentes extraídos) e Brasil (27,5 dentes extraídos).
Um terço dos jovens de 15 a 19 anos já apresentam a necessidade do uso de prótese dentária (32,8%), número bem acima do Nordeste (17%) e Brasil (13,7%). Para Ângelo Roncali, o RN está apresentado uma necessidade de atenção complexa em saúde bucal muito cedo. “Precisamos pensar em tecnologias para dar conta destas demandas, já que a complexidade da colocação de próteses aumenta com a idade”.
Em relação à procura pelos serviços odontológicos, o RN encontra-se acima da média do Nordeste (73,1%), com 79,3% das crianças na faixa etária dos 12 anos que já realizaram alguma consulta com o dentista.
No Brasil este índice está em 80,5%. O tipo de atendimento odontológico é predominantemente realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nesta faixa etária, com 78,8%.
“O modelo de atendimento odontológico no RN ainda é muito focado na criança. Enquanto nas crianças e adolescentes predomina a realização de tratamento dentário, mais de 60% dos idosos que procuram por atendimento já é para a extração de dentes,”, afirmou o professor Ângelo.
De acordo com o professor, o SB-RN 2010 compõe um primeiro diagnóstico da saúde bucal no RN. “Esperamos que este levantamento possa nortear e contribuir para um modelo de vigilância no estado, que se torne uma prática contínua, como preconiza a Política Nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde”, concluiu.
“O modelo de atendimento odontológico no RN ainda é muito focado na criança. Enquanto nas crianças e adolescentes predomina a realização de tratamento dentário, mais de 60% dos idosos que procuram por atendimento já é para a extração de dentes,”, afirmou o professor Ângelo.
De acordo com o professor, o SB-RN 2010 compõe um primeiro diagnóstico da saúde bucal no RN. “Esperamos que este levantamento possa nortear e contribuir para um modelo de vigilância no estado, que se torne uma prática contínua, como preconiza a Política Nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde”, concluiu.
Fonte: Sesap/RN
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