MÚSICA
Após 35 anos da sua morte, o cantor Elvis Presley lucra R$ 110 milhões por ano e perde apenas para Michael Jackson
Na semana do 35º aniversário de sua morte, ele tem um disco na parada norte-americana: a coletânea "I Am an Elvis Fan", na 137ª posição. Foto: Divulgação.
São US$ 55 milhões (cerca de R$ 110 milhões) arrecadados entre venda de discos, licenciamento de músicas e uso de imagem nos mais diversos produtos. No aniversário de 35 anos de sua morte, Elvis Presley continua tão lucrativo quanto era em vida. De acordo com levantamento feito pela revista Forbes, o cantor está atrás apenas de Michael Jackson na lista dos mortos mais rentáveis.
O valor de US$ 55 milhões foi arrecadado entre outubro de 2010 e outubro de 2011, quando foi feito o ranking mais recente da publicação. Elvis ficou em segundo lugar, atrás dos US$ 170 milhões (R$ 344 milhões) de Jackson. A lista ainda teve nomes como Marilyn Monroe, Charles Schultz (criador de Snoopy e Charlie Brown), Elizabeth Taylor e John Lennon, entre outros.
O que faz Elvis ser tão lucrativo? A venda de discos é um fator importante, mas não o principal. Estima-se que o cantor tenha vendido entre 1 bilhão e 1,5 bilhão de álbuns, mais da metade deles depois de morto. Na semana do 35º aniversário de sua morte, ele tem um disco na parada norte-americana: a coletânea “I Am an Elvis Fan”, na 137ª posição.
Os números impressionam, mas a maior parte do rendimento atual de Elvis não sai daí. De acordo com a estimativa da Forbes, o principal responsável pelos lucros atuais do cantor é o Cirque du Soleil. Em fevereiro de 2010, a companhia estreou o espetáculo “Viva Elvis”. Como a trilha usa a imagem e as músicas do cantor, é preciso pagar direitos autorais.
Outro gerador importante de dinheiro é Graceland, o museu criado na antiga casa de Elvis em Memphis, no Tennessee. Somente em 2011, o museu recebeu 600 mil visitantes, tornando-o um dos locais mais procurados dos Estados Unidos. Junte-se a isso o licenciamento da imagem de Elvis para os mais diversos produtos (15 mil produtos, segundo estimativa de 2011) e o resultado são US$ 55 milhões.
A partir de 5 de setembro, o Brasil poderá contribuir para esse lucro. É quando chega ao país a exposição “Elvis Presley”, com 500 objetos pessoais do cantor vindas diretamente de Graceland. Entre eles, o famoso figurino branco usado no especial “Aloha from Hawaii”, de 1973, e um telefone de ouro que ficava no quarto do astro.
Em outubro, será a vez do show “Elvis Presley in Concert”. O espetáculo mistura projeções do cantor em telões de alta definição com canções tocadas ao vivo por uma banda formada por músicos que acompanharam Elvis. As apresentações acontecerão em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, de 6 a 11 de outubro. Os ingressos já estão à venda.
Em breve, também será possível ver Elvis em três dimensões. Em junho, a empresa Digital Domain Media Group (DDMG) anunciou que produzirá hologramas de Elvis para “projetos de entretenimento” . A companhia é a mesma que criou um holograma do rapper Tupac Shakur, morto em 1996, para a edição deste ano do Coachella Festival.
portaljh
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