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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ESTADO

Semana será decisiva para camarão e sal do Estado

Produtores de camarão e de sal do RN terminaram a semana preocupados com a Medida Provisória 571-2012, vai irá à votação no Congresso nos próximos dias 18 e 19. No entender deles, como está, o texto final interfere significativamente na economia do Rio Grande do Norte. 

Trata-se da MP do Código Florestal, que das mais de 340 emendas propostas pelos deputados, quatro são de especial interesse do Estado, pois dizem respeito à proteção e desenvolvimento das culturas de sal e camarão, dois produtos de destaque da economia primária potiguar. Segundo os produtores, se mantido o texto original, como consta na MP, as atividades estarão seriamente ameaçadas.

O texto que está proposto provocou manifestações de vários setores produtivos de estados do Nordeste e há um temor de que a medida interfira no potencial produtivo das tradicionais indústrias salineiro e camaroneira. 

A produção de sal no Rio Grande do Norte representa 95% de todo o sal consumido no País e a de camarão por 35% do total produzido nacionalmente. Juntas, respondem pela geração de mais de 50 mil empregos diretos e indiretos.

Cidades como Mossoró, Macau, Areia Branca, Nísia Floresta, Canguaretama, entre outras, dependem diretamente dessas atividade para sobreviver, lembrou hoje o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Camarão, Itamar Rocha.

“As emendas do nosso pleitopropõem adições voltadas para proteger e atender as necessidades locais do cultivo de camarão e da produção de sal e permitir sua expansão sustentável no Rio Grande do Norte e no Nordeste”, diz Orígenes Monte, presidente da Associação Norte-Riograndense de Criadores de Camarão.

O agronegócio da aquicultura é o maior negócio do mundo, segundo dados da FAO/Embrapa. A produção de pescado e aquicultura é duas vezes maiores que a soja, sete vezes maior que a carne e nove vezes maior que o frango. 

O Brasil é o maior exportador mundial de soja, o segundo maior de frango e é líder nas exportações de carne. Mas na aquicultura tem apenas 0,6 por cento da produção mundial desse segmento.

portal jh

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