ESTADO
Metas: TJRN é bem avaliado pelo CNJ
O Tribunal de Justiça do RN ficou entre os três Tribunais mais bem
avaliados pelo Conselho Nacional de Justiça no levantamento realizado
pelo Diagnóstico da Gestão Estratégica Nacional, aplicado entre todos os
tribunais Estadual, Federal, Eleitoral, Trabalho e Militar.
O balanço
parcial foi apresentado durante a Reunião Preparatória para o VI
Encontro Nacional do Judiciário, que aconteceu em Brasília no último dia
17 de outubro.
O TJ de Sergipe ficou com a primeira colocação seguido pelo Judiciário
do Rio Grande do Sul e do Rio Grande do Norte. Esse resultado só foi
possível pelo trabalho conjunto da Coordenadoria de Planejamento
Estratégico e dos Secretários, Coordenadores e Diretores de Departamento
das Unidades Administrativas do Tribunal de Justiça RN, que mediu o
resultado dos 46 indicadores dentro dos Painéis de Contribuição de cada
unidade, durante os últimos dois anos.
A juíza Ticiana Maria Delgado Nobre e a servidora Maristela Rodrigues
de Queiroz Freire representaram o TJRN nessa reunião que debateu
assuntos relacionados às Metas Nacionais, a Resolução sobre a
Distribuição da Força de Trabalho e aos resultados apurados no
Diagnóstico da Gestão Estratégica do Poder Judiciário. Além disso, foram
discutidas informações sobre a dinâmica do VI Encontro Nacional, que
acontecerá em novembro em Sergipe, com todos os presidentes dos
Tribunais.
Foram aprovadas sugestões para o aprimoramento do Planejamento
Estratégico dos Tribunais e reanalisados os glossários das Metas 01 e 02
para o ano de 2013. O presidente da Comissão de Gestão Estratégica,
Estatística e Orçamento do CNJ, ministro Carlos Alberto Reis de Paula,
afirmou, que o Poder Judiciário deve estabelecer metas específicas de
combate à corrupção e à improbidade administrativa durante o VI
Encontro.
“Nosso encontro tem olhos para o futuro, com o objetivo de traçar o novo perfil de Justiça. Para avançar é preciso fixar prioridades, traçar metas específicas, para que possamos mergulhar com dedicação mais aprofundada”, destacou o ministro.
“Nosso encontro tem olhos para o futuro, com o objetivo de traçar o novo perfil de Justiça. Para avançar é preciso fixar prioridades, traçar metas específicas, para que possamos mergulhar com dedicação mais aprofundada”, destacou o ministro.
Para a definição de objetivos a serem perseguidos pelos órgãos
judiciais, o ministro destacou a importância do abastecimento de bancos
de dados, coordenados pelo CNJ, que tratam da atividade do Judiciário.
“Queremos buscar a unificação dessa base de informações, para ter uma
interlocução mais fácil e objetiva com os tribunais”, declarou.
Segundo
ele, a partir dos diagnósticos obtidos por meio desses bancos, é
possível fazer uma reflexão e traçar as metas a serem perseguidas pela
Justiça brasileira, garantindo-se o alcance de resultados positivos.
Outra meta que deverá ser discutida pelos presidentes dos tribunais no
VI Encontro Nacional diz respeito à comunicação nas Cortes. Segundo
secretário-geral do CNJ, Francisco Alves Júnior é preciso que haja
confiança na instituição e isso só é possível a partir de um bom
planejamento de comunicação.
Ele ressaltou ainda que a comunicação não pode ser encarada como uma
área responsável apenas por gerir as informações em momentos de crise:
deve ter uma postura ativa para comunicar à sociedade as atividades
desenvolvidas pelos órgãos da Justiça. “Com um planejamento eficiente de
comunicação é possível informar a população sobre tantas coisas boas
que o Judiciário faz em todos os cantos do País”, reforçou.
Além do contato com o público externo, o secretário-geral do CNJ
destacou a importância da comunicação interna do Judiciário, voltada a
servidores e magistrados, para a efetividade do planejamento
estratégico. Segundo ele, para que as metas traçadas pelos tribunais
sejam alcançadas e o serviço aprimorado, é necessário um engajamento de
todos, desde os servidores até o presidente da Corte.
Este ano é a sexta edição do encontro, que será realizado em
Aracaju/SE, em 05 e 06 de novembro. O evento vai reunir os presidentes
de todos os 90 tribunais brasileiros com o objetivo de definir
estratégias de ação capazes de aprimorar o atendimento da Justiça aos
brasileiros.
O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres
Britto, participará do evento, que é voltado a presidentes,
vice-presidentes e corregedores de todos os ramos do Poder Judiciário
(Estadual, Federal, Eleitoral, Trabalhista e Militar).
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