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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ESTADO

Metas: TJRN é bem avaliado pelo CNJ

O Tribunal de Justiça do RN ficou entre os três Tribunais mais bem avaliados pelo Conselho Nacional de Justiça no levantamento realizado pelo Diagnóstico da Gestão Estratégica Nacional, aplicado entre todos os tribunais Estadual, Federal, Eleitoral, Trabalho e Militar. 

O balanço parcial foi apresentado durante a Reunião Preparatória para o VI Encontro Nacional do Judiciário, que aconteceu em Brasília no último dia 17 de outubro.

O TJ de Sergipe ficou com a primeira colocação seguido pelo Judiciário do Rio Grande do Sul e do Rio Grande do Norte. Esse resultado só foi possível pelo trabalho conjunto da Coordenadoria de Planejamento Estratégico e dos Secretários, Coordenadores e Diretores de Departamento das Unidades Administrativas do Tribunal de Justiça RN, que mediu o resultado dos 46 indicadores dentro dos Painéis de Contribuição de cada unidade, durante os últimos dois anos.

A juíza Ticiana Maria Delgado Nobre e a servidora Maristela Rodrigues de Queiroz Freire representaram o TJRN nessa reunião que debateu assuntos relacionados às Metas Nacionais, a Resolução sobre a Distribuição da Força de Trabalho e aos resultados apurados no Diagnóstico da Gestão Estratégica do Poder Judiciário. Além disso, foram discutidas informações sobre a dinâmica do VI Encontro Nacional, que acontecerá em novembro em Sergipe, com todos os presidentes dos Tribunais.

Foram aprovadas sugestões para o aprimoramento do Planejamento Estratégico dos Tribunais e reanalisados os glossários das Metas 01 e 02 para o ano de 2013. O presidente da Comissão de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento do CNJ, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, afirmou, que o Poder Judiciário deve estabelecer metas específicas de combate à corrupção e à improbidade administrativa durante o VI Encontro.

“Nosso encontro tem olhos para o futuro, com o objetivo de traçar o novo perfil de Justiça. Para avançar é preciso fixar prioridades, traçar metas específicas, para que possamos mergulhar com dedicação mais aprofundada”, destacou o ministro.
 
Para a definição de objetivos a serem perseguidos pelos órgãos judiciais, o ministro destacou a importância do abastecimento de bancos de dados, coordenados pelo CNJ, que tratam da atividade do Judiciário. “Queremos buscar a unificação dessa base de informações, para ter uma interlocução mais fácil e objetiva com os tribunais”, declarou. 

Segundo ele, a partir dos diagnósticos obtidos por meio desses bancos, é possível fazer uma reflexão e traçar as metas a serem perseguidas pela Justiça brasileira, garantindo-se o alcance de resultados positivos.

Outra meta que deverá ser discutida pelos presidentes dos tribunais no VI Encontro Nacional diz respeito à comunicação nas Cortes. Segundo secretário-geral do CNJ, Francisco Alves Júnior é preciso que haja confiança na instituição e isso só é possível a partir de um bom planejamento de comunicação.

Ele ressaltou ainda que a comunicação não pode ser encarada como uma área responsável apenas por gerir as informações em momentos de crise: deve ter uma postura ativa para comunicar à sociedade as atividades desenvolvidas pelos órgãos da Justiça. “Com um planejamento eficiente de comunicação é possível informar a população sobre tantas coisas boas que o Judiciário faz em todos os cantos do País”, reforçou.

Além do contato com o público externo, o secretário-geral do CNJ destacou a importância da comunicação interna do Judiciário, voltada a servidores e magistrados, para a efetividade do planejamento estratégico. Segundo ele, para que as metas traçadas pelos tribunais sejam alcançadas e o serviço aprimorado, é necessário um engajamento de todos, desde os servidores até o presidente da Corte.

VI Encontro Nacional do Poder Judiciário
Este ano é a sexta edição do encontro, que será realizado em Aracaju/SE, em 05 e 06 de novembro. O evento vai reunir os presidentes de todos os 90 tribunais brasileiros com o objetivo de definir estratégias de ação capazes de aprimorar o atendimento da Justiça aos brasileiros.

O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto, participará do evento, que é voltado a presidentes, vice-presidentes e corregedores de todos os ramos do Poder Judiciário (Estadual, Federal, Eleitoral, Trabalhista e Militar).

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