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Site é especializado em casos extraconjugais

 

Já imaginou um portal para ter casos extraconjugais? Parece surreal? Pois ele existe. (Foto: iStock)

Você provavelmente conhece, ou pelo menos já ouviu falar, sobre diversos sites de relacionamento, dedicados ao propósito de oferecer um espaço virtual através do qual pessoas se conheceriam, trocariam ideias, gostos, criariam um tipo de relacionamento que poderia até (ou não) sair da tela fria do computador. 

Você talvez já tenha até ouvido histórias sobre pessoas casadas que usaram esse recurso para aliviar o estresse da relação, e, quiçá, ouviu falafr de uniões que terminaram por causa disso. Pois é, agora já imaginou um portal dedicado exclusivamente a esse tipo de interação entre desconhecidos?

Se sim, não precisa mais imaginar; se não, surpreenda-se: um advogado canadense criou o primeiro site de relacionamentos extraconjugais do mundo. Noel Biderman, de 39 anos, decidiu criar o site AshleyMadison.com depois de constatar que 30% dos usuários desse tipo de endereço online já vivem em uma relação estável.

Ultimamente, diversas pesquisas no campo têm entrado na discussão com um argumento bem polêmico: talvez os casos extraconjugais sejam a solução para uma união feliz e sem estresses. Muitos sociólogos já defendem a traição e casamentos abertos como a chave para a felicidade.

O próprio Noel, depois do sucesso de seu portal, já escreveu um livro sobre o tema: “Cheaters prosper: How wnfidelity will save your marriage” ("A prosperidade dos traidores: como a infidelidade irá salvar o seu casamento"). A publicação já teve mais de 1 milhão de cópias vendidas em todo o mundo.

O sucesso do portal atingiu níveis tão surpreendentes, que ele chegou até o Brasil, sob a direção do paulista Eduardo Borges. Desde que iniciou seu funcionamento em São Paulo, o AshleyMadison.com causou polêmica com suas ações de marketing, como propostas de patrocínios milionários a times de futebol (Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Flamengo) e a propostas irrecusáveis a atores e atrizes (como Cauã Reymond e Luana Piovani).  

E, de fato, parece que ele chegou ao Brasil para ficar. No país há um ano, já conta com mais de 800 mil usuários, ficando atrás somente dos Estados Unidos em número de usuários. O que será que esses números querem dizer sobre o modo como os brasileiros encaram as relações.

Com tanta polêmica cercando esse assunto, a questão "trair ou não trair", na verdade, ainda depende muito da dinâmica e da opinião pessoal de cada casal. Acreditem se quiser, Biderman mora em Toronto, no Canadá, vive um casamento feliz e tem dois filhos. Por fim, fica