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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

POLÍCIA

Ônibus sai da pista, colide e deixa cinco mortos

Cerca de 50 pessoas, que vieram de Natal, no Rio Grande do Norte, estavam no veículo de turismo

Do JC Online

 / Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem

Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem

Cinco pessoas da mesma família, entre elas uma criança de 7 anos, morreram e 20 ficaram feridas em um acidente com um ônibus que transportava romeiros de Natal (RN) para o Recife, por volta das 5h de deste domingo (14). 

O condutor do veículo, de placa MYP-0194, perdeu o controle do veículo numa descida no quilômetro 3 da BR-101 Norte, perto de Goiana, na Zona da Mata Norte pernambucana, saiu da pista, colidiu com as barreiras de proteção, patinou sem controle por mais de 200 metros, tombando em seguida. Cinquenta passageiros estavam no coletivo. Com o impacto, muitos foram arremessados para fora do veículo, que ficou atravessado na BR, no sentido contrário ao tráfego.

O grupo de católicos saiu de Natal para passar o dia rezando no Recife. Planejava visitar os Santuários de São Severino dos Ramos, em Paudalho, na Mata Norte, e da Mãe Rainha, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, além da capela de Frei Damião, na Zona Sul da capital, retornando ao Rio Grande do Norte na noite de ontem. Era a 9ª peregrinação que os católicos faziam com o mesmo roteiro.

Morreram na hora Isabel dos Santos Conceição, 73 anos, responsável por organizar a peregrinação religiosa, os filhos dela Aída dos Santos Conceição, 43, e Magno Heiber dos Santos, 59, a neta Ana Aída Tomás, 19, e a bisneta Clara Beatriz dos Santos Gomes, 7.

Destroços do coletivo ficaram espalhados pela rodovia, misturados a restos de pertences dos passageiros e ao sangue das vítimas. Sobreviventes contaram que tudo aconteceu muito rápido e que o cenário era de terror. Pessoas gritando, umas sobre as outras, crianças chorando e passageiros lançados para fora do veículo a pedir socorro.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou que o ônibus trafegava com excesso de velocidade. O tacógrafo do veículo marcava 80 quilômetros por hora, quando o limite de velocidade para o trecho - inclusive sinalizado amplamente - era de 60 quilômetros por hora. O excesso de velocidade associado à pista molhada (choveu à noite e no momento do acidente a precipitação era intensa, segundo os sobreviventes) colaboraram para a perda de controle do ônibus.

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