BRASIL
Marido de empresária se recusa a depor na CPI do Tráfico de Pessoas
Bernhard Michael Topschall, marido da empresária Carmem Kieckhofer Topschall, invocou seu direito ao silêncio para não depor na CPI do Tráfico de Pessoas. Ele respondeu apenas a algumas perguntas sem relação com a sua mulher, acusada de intermediar adoções ilegais no interior da Bahia. Ele foi dispensado em seguida.
No início da reunião, seus advogados haviam apresentado habeas corpus que ele e sua mulher obtiveram no Supremo Tribunal Federal para permanecer em silêncio e não se autoincriminarem. Os advogados de Bernhard disseram que não sabem qual acusação pesa contra ele.
Bernhard é alemão e afirmou apenas que chegou Brasil em maio de 2001. Morou em Gravataí (RS) até junho de 2003. Depois foi para a Bahia, para abrir uma empresa de processamento de tripa bovina, em sua sociedade com sua mulher, mas até hoje a empresa não está funcionando. Carmem havia dito que, enquanto não resolve a situação da empresa, trabalha com aluguel de roupas para festa.
Quebra de sigilo
O presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), e a relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO), afirmaram que a comissão deverá quebrar os sigilos fiscal, telefônico e bancário de Carmem, pelo fato de ela se recusar a revelar o origem dos seus rendimentos.
Última depoente
A ex-vereadora da cidade de Encruzilhada (BA) Maria Elizabete Abreu Rosa não compareceu à CPI pela terceira vez. Em razão disso, a comissão deverá aprovar um requerimento de convocação coercitiva, para forçá-la a depor.
tribunadonorte.com.br
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