SAÚDE
Mexendo só um dedo, sobrevivente do AVC chega ao
pós-doutorado
Aos 22 anos, Luciana Scotti sobreviveu à doença que mais mata as mulheres no País. Não entrou para os 49 mil casos de
mortes femininas anuais por acidente vascular cerebral (AVC) , mas aos 40 faz parte dos 400 mil
brasileiros que todos os anos passam a carregar as sequelas físicas e
psicológicas deste problema de saúde.
Ao abrir os olhos no hospital em São Paulo – após
três meses de inconsciência – Luciana estava muda, sem os movimentos de
braços e pernas e com dificuldade para engolir e respirar.
Estava também
mergulhada na angústia de não poder falar sobre o que fazer com a promissora
carreira de farmacêutica, com o namoro recém começado e com os planos de
conhecer o mundo só com uma mochila nas costas.
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