JUSTIÇA
TRT-RN encerra Programa Trabalho, Justiça e Cidadania com
show no Teatro Alberto Maranhão
“Não existe um
futuro sem educação. Precisamos valorizar o conhecimento e continuem
estudando”. Foi com esse conselho que o vice-presidente do TRT-RN,
desembargador José Rêgo Júnior, saudou os estudantes das escolas públicas de
Natal atendidas pelo Programa Trabalho, Justiça e Cidadania durante a festa de
encerramento das atividades de 2012.
O desembargador
José Rêgo Júnior, que assume a presidência do TRT-Rn no próximo dia 11 de
janeiro, disse que a culminância geral do PTJC não significa o fim dos
trabalhos. “Esse é apenas o começo para muitos dos jovens que estão aqui na
platéia ou se apresentando no palco. Aqui temos futuros juízes, engenheiros,
médicos, promotores e professores, todos conscientes de seus direitos e deveres
de trabalhadores”.
Para
Rêgo Junior, “a educação é o que determina o futuro do cidadão e é
preciso valorizá-la. O TRT vai seguir apoiando o Programa Trabalho,
Justiça e Cidadania e se aproximando ainda mais do cidadão”, garantiu.
Os
jovens lotaram o Teatro Alberto Maranhão, na manhã desta quinta-feira
(06), para assistir à apresentação dos trabalhos finais produzidos pelos
alunos com temas do direito do trabalho.
Participaram
do evento, representantes do TRT-RN, do Ministério Público do Trabalho,
do Governo do Estado e da AMATRA-21, além de alunos e professores das
escolas estaduais: Anísio Teixeira, Winston Churchill, Padre Miguelinho,
José Fernandes Machado, Atheneu Norteriograndense, e da escola de
aprendizagem do consorcio da Arena das Dunas.
“O
trabalho é a base da vida humana e nós, enquanto cidadãos, devemos
entender os nossos direitos e deveres enquanto trabalhadores e
empregados. O Programa Trabalho, Justiça e Cidadania foi muito
importante para mim e para meus colegas, pois ele prepara para a vida
profissional”, reconheceu Miguel de Oliveira, aluno do Atheneu.
Show – No
palco do Teatro Alberto Maranhão os estudantes explicaram, com vídeos,
músicas, peças de teatro, poesia e paródias sobre o jovem aprendiz,
trabalho infantil, direitos do trabalhador doméstico, saúde e segurança
do trabalho, dentre outros temas.
“Eles
se envolvem, participam , pesquisam o que aprendem de novo e são muito
dedicados. É uma satisfação chegar aqui hoje e ver alunos com mais
conhecimento e consciente de seus direitos”, garante o professor da
escola Anísio Teixeira, Ivan Braga.
O
Programa Trabalho, Justiça e Cidadania é fruto da parceria entre a
Associação dos Magistrados do Trabalho (AMATRA21), o Tribunal Regional
do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho e a Secretaria do Estado
da Educação e Cultura.
O
projeto consiste em levar noções de Direito do Trabalho às escolas
públicas de Natal e desenvolver o conhecimento dos direitos e deveres
dos futuros trabalhadores, contribuindo com a construção da cidadania.
“O
nosso sentimento hoje é de muita felicidade ao vermos o resultado do
trabalho, mas acima de tudo de reconhecimento a todo esforço dedicado a
esse programa ao longo do ano”, revela a Secretária da Educação e
Cultura, Betânia Ramalho.
E
se depender do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no
RN, Rosivaldo da Cunha Oliveira, o MPT vai continuar apoiando o PTJC, em
2013.
“O
MPT tem um carinho especial por esse programa, pois através dele é
possível levar aos futuros trabalhadores o conhecimento necessário para
que eles tomem as decisões acertadas. A vida é muito mais difícil para
quem não estuda, por isso a nossa mensagem principal é: jovens, sigam
estudando”, aconselhou Rosivaldo da Cunha.
Uma
das coordenadoras do PTJC no Rio Grande do Norte, a juíza do trabalho
Simone Jalil, revela que o sentimento ao presenciar o resultado dos
trabalhos é de felicidade. “O PTJC é um instrumento de cidadania que
aproxima o judiciário do cidadão e levar o conhecimento do direito do
trabalho para os futuros trabalhadores é muito importante”, avalia.
Para
ela, o resultado do conhecimento adquirido ao logo de mais um ano de
TJC “pode ser visto hoje com apresentação desses trabalhos e isso nos
deixa muito emocionados, pois os alunos estão mais conscientes dos seus
direitos e deveres para ingressarem no mercado de trabalho”.
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