À IMPRENSA
Facebook, twitter e os dez mandamentos
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
Eu sei que a ideia de “mandamentos” pode soar um tanto quanto arrogante.
Mas, vivendo em uma sociedade com forte influência cristã, não há nada
melhor para chamar a atenção e, indiretamente, fomentar uma certa culpa
em nós pecadores.
Estou um tanto quanto indignado com o que ando lendo no Facebook, com boatos e porcarias circulando como fatos checados em forma de notícia, reproduzidos por uma população de mortos-vivos que não pensam, não questionam, nada – apenas compartilham. Nada de novo, mas não precisa ser assim. Dá para ter em mente alguns cuidados, que não exigem mais do que o uso de uma fila indiana de neurônios cansados, que poupariam muita dor de cabeça futura.
Bem, como já escrevi aqui, fico assustado com a quantidade de coisa mal checada e precipitada que circula pelas redes sociais, principalmente em momentos de grande comoção. Fofoca sempre existiu, mas agora é transmitida em massa e em tempo real. As plataformas digitais em redes sociais, principalmente o Facebook e o Twitter, ajudam a mudar o modo como nos comunicamos e fazemos fluir informação pela sociedade, alterando – consequentemente – as estruturas tradicionais de poder. Mas se elas ajudam a formar, também desinformam.
Tem sempre um pilantra distorcendo informação e divulgando-a, achando que está ajudando ou com o intuito de prejudicar. Ou aqueles que misturam realidade e desejo, fato e ficção, consciente ou inconscientemente.
Com o auxílio de alguns colegas jornalistas, fizemos uma lista com dez conselhos para quem assume a função de distribuir notícias nas redes sociais, seja jornalista profissional ou não, que agora eu atualizo. Alguns podem achar que estamos fazendo o jogo de X ou de Y com essas regrinhas que tolhem a liberdade, que o certo seria divulgar tudo e deixar os próprios internautas acusarem e desbancarem o que for mentira.
Estou um tanto quanto indignado com o que ando lendo no Facebook, com boatos e porcarias circulando como fatos checados em forma de notícia, reproduzidos por uma população de mortos-vivos que não pensam, não questionam, nada – apenas compartilham. Nada de novo, mas não precisa ser assim. Dá para ter em mente alguns cuidados, que não exigem mais do que o uso de uma fila indiana de neurônios cansados, que poupariam muita dor de cabeça futura.
Bem, como já escrevi aqui, fico assustado com a quantidade de coisa mal checada e precipitada que circula pelas redes sociais, principalmente em momentos de grande comoção. Fofoca sempre existiu, mas agora é transmitida em massa e em tempo real. As plataformas digitais em redes sociais, principalmente o Facebook e o Twitter, ajudam a mudar o modo como nos comunicamos e fazemos fluir informação pela sociedade, alterando – consequentemente – as estruturas tradicionais de poder. Mas se elas ajudam a formar, também desinformam.
Tem sempre um pilantra distorcendo informação e divulgando-a, achando que está ajudando ou com o intuito de prejudicar. Ou aqueles que misturam realidade e desejo, fato e ficção, consciente ou inconscientemente.
Com o auxílio de alguns colegas jornalistas, fizemos uma lista com dez conselhos para quem assume a função de distribuir notícias nas redes sociais, seja jornalista profissional ou não, que agora eu atualizo. Alguns podem achar que estamos fazendo o jogo de X ou de Y com essas regrinhas que tolhem a liberdade, que o certo seria divulgar tudo e deixar os próprios internautas acusarem e desbancarem o que for mentira.
Bem, prefiro acreditar que uma informação errônea ao ser divulgada pode
causar um impacto negativo contrário maior do que sua intenção e,
muitas vezes, o desmentido (por ser mais sem graça) não chega tão longe
quando a denúncia. Antes eu achava que, com o tempo, a credibilidade de
quem divulga sem checar tendia a ir para o ralo. Hoje, não. Creio que
ele ou ela fará sucesso e se tornará uma webcelebridade.
Como já disse aqui anteriormente, acredito piamente que um diploma não faz um jornalista, mas sim o comprometimento e a ética que a pessoa assume ao exercer essa função.
Os Dez Mandamentos para Jornalista no Facebook e Twitter
1) Não divulgarás notícia sem antes checar a informação.
2) Não divulgarás notícias relevantes sem atribuir a elas fontes primárias de informação.
3) Tuítes e posts “apócrifos”, sem fonte clara, jamais serão aceitos como instrumento de checagem ou comprovação.
4) Não esquecerás que informação precede opinião.
5) Terás cuidado com o que atestas. Um “like” não é inofensivo.
6) Lembrarás que mais vale um tuíte ou post atrasado e bem checado que um rápido e mal apurado. E que um número grande de retuítes, compartilhamentos e “likes” não garante credibilidade.
7) Não matarás – sem antes checar o óbito.
8 ) Não se esquecerás da apuração in loco, por telefone e/ou por e-mail.
9) Não terás pudores de reconhecer, rapidamente e sem poréns, o erro em caso de divulgação ou encaminhamento de informação incorreta.
10) Na dúvida, não retuitarás, compartilharás ou darás “like” em coisa alguma. Pois, tu és responsável por aquilo que repassas e atestas. Ou seja, se der merda, você também é culpado.
Como já disse aqui anteriormente, acredito piamente que um diploma não faz um jornalista, mas sim o comprometimento e a ética que a pessoa assume ao exercer essa função.
Os Dez Mandamentos para Jornalista no Facebook e Twitter
1) Não divulgarás notícia sem antes checar a informação.
2) Não divulgarás notícias relevantes sem atribuir a elas fontes primárias de informação.
3) Tuítes e posts “apócrifos”, sem fonte clara, jamais serão aceitos como instrumento de checagem ou comprovação.
4) Não esquecerás que informação precede opinião.
5) Terás cuidado com o que atestas. Um “like” não é inofensivo.
6) Lembrarás que mais vale um tuíte ou post atrasado e bem checado que um rápido e mal apurado. E que um número grande de retuítes, compartilhamentos e “likes” não garante credibilidade.
7) Não matarás – sem antes checar o óbito.
8 ) Não se esquecerás da apuração in loco, por telefone e/ou por e-mail.
9) Não terás pudores de reconhecer, rapidamente e sem poréns, o erro em caso de divulgação ou encaminhamento de informação incorreta.
10) Na dúvida, não retuitarás, compartilharás ou darás “like” em coisa alguma. Pois, tu és responsável por aquilo que repassas e atestas. Ou seja, se der merda, você também é culpado.
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