ESPORTE
Cascata faz duras acusações à direção do ABC em entrevista ao portal Arena Nordeste
Esse foi o tom da entrevista que o meia Cascata deu à repórte Ana
Karla Matins do portal http://www.arenanordeste.com/ na sua apresentação
ao América.
Veja algumas declarações do ex-abcdista:
“Eu fiquei muito triste com a maneira com que eu fui tratado pela
diretoria do ABC. Essa (vir para o América) foi uma briga que eu
comprei. Tenho certeza que eu vou desenvolver um grande futebol dentro
do América, assim como fiz em 2008″.
Promessa de Rubens Guilherme:
“Quando eu estava no Náutico o presidente do ABC falou que eu
podia vir que ele iria me pagar. Quando foi no Natal eu mandei uma
mensagem para ele dando ‘feliz Natal’. Ele me desejou o mesmo e daí eu
disse: ‘agora eu estou esperando meu salário’. E ele falou para mim que a
gente colhia aquilo que a gente plantava. Realmente: eu estava no
Náutico, recebendo em dia, e quando o ABC precisou eu vim para ajudar,
então eu plantei – sabia que o ABC estava com salários atrasados, mas
ele prometeu para mim que ia pagar rigorosamente em dia”.
“Ninguém me atende, ninguém retorna minhas mensagens”.
Segundo Cascata, jogadores que foram contratados por Flávio Anselmo
sofreram perseguição. E ele faz questão de defender o ex-dirigente.
Aliás, como todos os outros.
O problema, segundo Cascata, é que ele não “baba” nem baixa a cabeça para ninguém.
“Fui unido com o grupo de jogadores do ABC, não baixo minha
cabeça. Uma vez falei para o Flávio Anselmo, que é uma pessoa que eu
admiro muito, que se um dia eu tivesse que – com o perdão da palavra –
babar o ovo de alguém, eu jamais teria a coragem de olhar para a cara do
meu filho; e se um dia eu tivesse que crescer na vida bajulando alguém,
eu preferia voltar a trabalhar no posto de gasolina e receber o mesmo
salário mínimo que eu recebia com toda a dignidade”.
Não vai à Justiça em respeito à torcida:
“Não vou colocar em respeito a torcida, a tudo aquilo que
construi lá dentro, vou respeitar cada funcionário e vou aguardar até
quando eles vão ficar sem me pagar”.
edmo sinedino
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