NA BAHIA
Henrique Alves escorrega na matemática e diz: 'Emenda de deputado é para ser executada'
Foto: Tiago Melo/ Bahia Notícias |
Em
almoço de apoio da bancada baiana a sua candidatura a presidente da
Câmara Federal, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) empreendeu
um discurso de "herói parlamentar" carregado de frases de efeito como "o
meu lema é fazer e fazer", mas escorregou – e feio – na aritmética.
Alvo de denúncias de malversação de recursos públicos, a exemplo da
contratação de empresa fantasma de um ex-assessor, o peemedebista
defendeu a tese de que "emenda de deputado é para ser executada", ao
falar sobre o Orçamento da União de 2013, que, atrasado, só será votado
após o recesso.
Apesar da promessa de defender os interesses dos pares, o
potiguar sequer conseguiu fazer a correligionária Rose de Freitas
(PMDB-ES) desistir da disputa. "Ela tem todo o direito. Só que, dos 76
deputados da bancada do PMDB, 74 assinaram a lista de apoio à nossa
candidatura", relatou Alves, em entrevista ao Bahia Notícias, ao pontuar
que apenas ele e sua oponente não endossaram o requerimento.
O favorito
à sucessão de Marco Maia só esqueceu que os peemedebistas ocupam
atualmente 78 cadeiras na Casa que pretende presidir.
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