POLÍCIA
Personagens que tocaram Terror na década de 80 e 90 fora e dentro do "Caldeirão do Diabo"
"Naldinho do Mereto, Paulo Queixada e Demir" - A falta de controle da vida dentro da penitenciária João Chaves promoveu um fenômeno curioso, a ‘‘Era dos matadores’’. Durante
um período de aproximadamente cinco anos, os três personagens abaixo
viraram assassinos contumazes, se notabilizado pela má fama, amplificada
pelo relato cruel de suas mortes.
Ivanaldo Félix da Silva, o Naldinho do Mereto (esq.)
Paulo Nicácio da Silva, o Paulo Queixada (centro)
Vlademir Alex Mendes de Oliveira, o Demir (dir.)
Conheçam os personagens desta galeria do mal
Paulo Nicácio da Silva, o Paulo Queixada, matou um médico e uma
enfermeira, nos anos 80, que estavam dentro de um carro estacionado na
Universidade, colocando fogo nos corpos. Ao ingressar na penitenciária
João Chaves conhecido popularmente como o "Caldeirão do diabo" se tornou
o maior matador da história da prisão, assassinando 10 detentos.
Anos depois, quando conseguiu um indulto pra passar o dia dos pais em
casa, um fila enorme de pessoas para vê-lo de perto se formou em frente à
sua casa na Cidade da Esperança. Tornou-se uma estranha espécie de
ídolo.
Foi morto por Demir porque se queixou de dor no fígado e este, achando
que Paulo estava dando uma indireta (pois alguns anos antes tinha levado
uma facada do próprio Demir na região da barriga), resolveu eliminá-lo.
Com um detalhe: Demir arrancou todas as suas tripas, pra "facilitar o
trabalho do ITEP"...
Ivanaldo Félix da Silva, o Naldinho do Mereto , bairro onde viveu a
adolescência, ficou conhecido por ser um "amigo fiel e um irmão
camarada" de Paulo Queixada na prisão e realizou com ele uma sequência
de mortes. Arrancava os olhos das vítimas para ter a certeza de que não
seria reconhecido nem no inferno. Foi morto por seu amigo Demir.
Vlademir Alex Mendes de Oliveira, o Demir, matava colegas de cela junto
com Paulo Queixada e Naldinho do Mereto. No final, sobreviveu aos dois.
Quando matou Paulo Queixada, se tornou o mais temido da prisão. O crime
teve a maior repercussão da história da João Chaves.
Era um dia de visita normal, onde os familiares dos presos acabavam de
se despedir dos seus parentes e amigos. No final da visita quando todos
já tinham passado o portal principal, os policiais começaram a fazer o
"Tranca e a contagem" dos internos quando perceberam que faltava um, e
era exatamente o Paulo Queixada.
Os Policiais pensavam que Queixada tinha fugido, mas descobriram que ele
estava morto, esquartejado e enterrado na cela abaixo da rede de Demir,
porque um outro interno denunciou aos PM's que minutos antes Demir
teria lhe pedido um resto de cimento. Por fim, quem matou Demir foi um
novato chamado Chocolate, que eliminou o único sobrevivente dos três
personagens que prometeram ser fiel ao outro diante de um pacto de
sangue.
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