ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Extinção dos 14º e 15º salários dos deputados é aprovada
no RN
A Assembleia
Legislativa do Rio Grande do Norte extinguiu nesta quinta-feira (7) os subsídios
que eram pagos, a título de 14º e 15º salários, aos deputados estaduais no
início e no fim de cada ano, o que vai representar uma economia de R$ 1 milhão
aos cofres públicos. As informações foram divulgadas pela Casa legislativa na
tarde desta quinta-feira (7).
Em votação
unânime, os deputados aprovaram a proposta de resolução apresentada pelo
presidente da Casa, deputado Ricardo Motta (PMN). Antes de encaminhar a
resolução para a votação em plenário, o presidente submeteu a matéria a
apreciação da Mesa Diretora e do colegiado de líderes.
“A sociedade
estava clamando por isso, pelo fim da ajuda de custo aos deputados. Vivemos
outra realidade. Apresentamos a iniciativa da extinção aos deputados no
plenário na semana passada e hoje tivemos a aprovação da matéria por senhores
21 deputados. São medidas como esta que aproximam cada vez mais a nossa
Assembleia da população do Rio Grande do Norte”, afirmou o presidente Ricardo
Motta.
Logo após a
aprovação, o deputado Ricardo Motta disse que os recursos economizados serão
destinados a programas e projetos do Legislativo. “Vamos destinar recursos para
as ações de inclusão social, para a ampliação do Procon Legislativo. Vamos
investir também no programa Assembleia Cidadã”, garantiu.
O ato da
Assembleia Legislativa seguiu o mesmo caminho adotado pela Câmara dos Deputados
em Brasília, que na semana passada aprovou a sua
resolução acabando com os 14º e 15º salários dos deputados federais.
Em apoio a medida
adotada, alguns deputados se manifestaram durante a sessão plenária. O deputado
Agnelo Alves (PDT) disse que a Casa está tomando outro rumo. O deputado
Fernando Mineiro (PT) disse que essa medida “foi um avanço. Isso já devia ter
acontecido há muito tempo. A Assembleia se aproxima mais do pensamento da
sociedade”, pontuou.
“A extinção desses subsídios foi mais do que acertada. Era isso que a sociedade
esperava. A Assembleia Legislativa não podia ser diferente da Câmara Federal”,
afirmou o deputado Raimundo Fernandes (PMN).
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