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terça-feira, 12 de março de 2013


RELIGIÃO

História

Ao longo da história da Igreja, os Papas nem sempre mudaram de nome. Até o ano 532, todos os sucessores de São Pedro usaram seus nomes de batismo, e assim nos encontramos com São Lino, São Anacleto, São Evaristo, São Alexandre, São Telesforo ou São Higino.


Além do nome, se sabia de onde procediam (Lino de Tuscia, Anacleto romano, Evaristo o grego, Telesforo o grego, Higino o grego, entre outros).

Mas no dia 31 de dezembro do ano 532 foi eleito papa Mercúrio, o romano. Mercúrio era nome pagão, por isso o novo pontífice mudou de nome e se chamou João II, em homenagem a seu antecessor João I, um mártir de Tuscia (região ao norte de Roma) que reinou na Igreja de 13 de agosto de 523 a 18 de maio de 526.

João II foi papa até 8 de maio de 535 e, a partir desse momento, muitos de seus sucessores o imitaram e começaram a mudar o nome de batismo pelo de apóstolos, mártires ou outros papas.

Até agora, o nome mais repetido foi João. O último que o usou foi o cardeal italiano Angelo Roncalli, que decidiu se chamar João XXIII (1958-1963).

Quando Roncalli, que foi beatificado por João Paulo II, escolheu o nome de João, os cardeais o lembraram que seria João XXIII, como um "anti-Papa", ao que ele respondeu que não tinha medo de ser confundido com um usurpador da cátedra de São Pedro.

"Me chamarei João, um nome doce e ao mesmo tempo solene", disse o chamado Papa Bom, cujo curto pontificado foi muito prolífico. Escreveu oito encíclicas, entre as quais se destacaram 'Mater et Magistra' e 'Pacem in Terris', e convocou o importantíssimo Concílio Vaticano II.

À espera de saber o nome do futuro pontífice, muitos se aventuram a afirmar que se chamará Bento, Pio ou novamente João Paulo. O que parece claro é que não se chamará Pedro, já que nenhum de seus 265 sucessores se atreveu a reproduzir o nome do apóstolo, pelo peso muito grande

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