MANDATO
Emenda de José Agripino aumenta FPE do RN em R$ 225
milhões
Segundo Agripino,
o cálculo do FPE com base na “renda nacional per capita” leva em conta apenas
os rendimentos mensais dos morados das unidades domiciliares, excluindo, por
exemplo, os menores de dez anos de idade, pensionistas, empregados domésticos e
parentes de empregado doméstico. O senador defende que o conceito de renda
abranja também salários, lucros, juros, rendas agrícolas e de empreendimentos
não agrícolas informais. “Só a renda nacional per capita subestima outras rendas obtidas pelos
brasileiros, o que prejudica o caráter redistributivo da partilha do FPE”,
frisou.
Agripino lembra
ainda que a “renda nacional per capita” está sujeita a
inconsistências já que pode ser obtida de duas maneiras: censo demográfico, que
ocorre de dez em dez anos; e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad), que é anual. “Embora os dados do censo e da Pnad expressem o mesmo
conceito, eles são apurados conforme metodologias distintas, o que os torna
pouco comparáveis”, disse Agripino. “Com isso, o rateio do FPE poderá sofrer
perturbações periódicas em função de diferenças entre os períodos amostrais e
de censo”, acrescentou.
Hoje o Fundo de
Participação do Rio Grande do Norte é de R$ 2,745 bilhões. Caso a emenda de
Agripino seja acatada, o valor subirá para R$ 2,970 bilhões em 2013 e chegará a
R$ 3,031 bilhões, em 2015. Mais dinheiro para ser aplicado na saúde, educação e
segurança do povo potiguar. Para conseguir a aprovação de sua emenda, Agripino
tem conversado com senadores de 15 estados que também ganhariam com a emenda do
parlamentar.

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