POLÊMICA À VISTA
Pastor Silas Malafaia organiza marcha contra o casamento
gay em Brasília
O pastor Silas
Malafaia organiza, com outros líderes evangélicos, uma grande manifestação em
defesa “da família tradicional, da vida, da liberdade de expressão e
religiosa”. O evento está programado para o dia 5 de junho, em Brasília, com
parada estratégica em frente ao Congresso Nacional. Malafaia assegura que
levará mais de 30.000 fieis ao protesto, para marcar posição contra o casamento
gay, o aborto e o Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia.
Deputado
pelo PSC e presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano ocupará
posição de destaque no evento. “Já que estão forçando a barra sobre o casamento
gay, vamos a Brasília para dizer que estamos do outro lado. Não é um ato
exclusivo para apoiar Marco Feliciano, mas para marcarmos nossa posição. Vamos
dar a nossa resposta. Todas as lideranças evangélicas estarão presentes, assim
como a bancada evangélica. Vai ter gente de todos os lados do Brasil”, avisa
Malafaia, acrescentando que fiéis estão sendo convocados pelas redes sociais.
Antes da Jornada
Mundial da Juventude, que levará o papa Francisco ao Rio de Janeiro, de 23 a 28
de julho, os evangélicos terão ainda outro grande evento público. Marcada para
25 de maio, a Marcha para Jesus espera reunir de 100.000 pessoas na Avenida Rio
Branco, no centro do Rio. A caminhada, segundo Malafaia, também não tem o
objetivo de ser um ato pró-Feliciano, mas as manifestações de apoio, incluindo
cartazes e faixas, “estão liberadas”.
No ano passado, a
Marcha para Jesus reuniu 300.000 pessoas na Avenida Rio Branco, no Centro do
Rio. Com patrocínio de 2,5 milhões de reais da prefeitura – segundo Malafaia
500 milhões de reais foram devolvidos – o ato teve como tema o “direito à
liberdade de expressão” – uma referência ao Projeto de Lei 122.
Ao longo da
manifestação, evangélicos seguraram faixas contrárias ao projeto e ao aborto.
Para os evangélicos, o PL 122 é uma ameaça ao direito de “liberdade de
expressão”. Os pastores temem que, com a aprovação do texto, possam ser presos
caso preguem contra a homossexualidade.
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