ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Márcia defende
projeto que institui selo "Copa Legal"
A deputada Márcia
Maia (PSB) defendeu ontem, 29, em plenário o Projeto de Resolução de sua autoria,
instituindo no âmbito do poder Legislativo o selo “Copa Legal”, ação que foi
aprovada em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa para discutir
as formas de combate da exploração sexual de crianças e adolescentes.
Pelo
Projeto, em seu artigo primeiro fica instituído, no âmbito do Poder Legislativo
Estadual o selo “Copa Legal’ a ser conferido, no período que antecede a Copa do
Mundo, a bares, restaurantes, lanchonetes, estabelecimentos comerciais ligados
ao entretenimento, turismo, organizações públicas, privadas e da sociedade
civil que desenvolvam ou se comprometam a desenvolver programas, projetos e
ações de promoção de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e
adolescentes, em seus ambientes e em suas áreas de atuação.
“Nós não temos segurança agora. Na Copa do Mundo
como vai ser, quando milhares de turistas virão para cá. Nós estamos com
deficiências na Polícia Militar e na Polícia Civil. É preciso combater a
exploração sexual de crianças e adolescentes nos próprios estabelecimentos
ligados ao turismo, ao entretenimento, nos bares e restaurantes”, afirmou.
O Projeto de Resolução institui, também, o
Comitê Gestor do selo “Copa Legal”, ligado diretamente à presidência da
Assembleia Legislativa e a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança
e do Adolescente.
O Comitê funcionará em parceria com os poderes
Executivo e Judiciário, Ministério Público, Conselho Estadual dos Direitos da
Criança e do Adolescente. Organizações não governamentais e membros da
sociedade civil organizada, que possam contribuir para o seu adequado
funcionamento.
“Infelizmente o turismo sexual, que inclui
promoções de exploração sexual de mulheres, crianças e adolescentes continua
sendo um grave problema em Natal e em todo o Estado. Um evento na dimensão da
Copa do Mundo pode trazer consequências desastrosas, pois a rede de exploração
sexual é articulada e conta com a colaboração de pessoas ligadas ao turismo
para promover essa prática criminosa”, disse.
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