GASTRONOMIA
Sorvete feito de
fruto da caatinga faz sucesso no interior do RN
O sorvete é uma
sobremesa que agrada o paladar de muita gente e atrai a qualquer hora do dia.
Com seus sabores diversificados, a guloseima é a preferida quando bate aquele
calor. Em Angicos, cidade da região central potiguar e distante 171 km de
Natal, um novo tipo de sorvete tem feito sucesso entre os moradores da região.
Ele é produzido a partir do pêlo, uma fruta exótica de uma planta nativa da
caatinga.
A ideia surgiu da
empresária da cidade, Kaline Cristine de Castro, proprietária da sorveteria
“Sertão Gelado”. Ela conta que decidiu investir no novo sabor, pois
queria fazer jus ao nome do seu estabelecimento e vender um sorvete típico do
sertão. O pêlo é uma fruta colhida da palma, de nome cientificoOpuntia fícus-indica, uma espécie
de cacto abundante em toda a região Nordeste e utilizado como alimentação para
os animais durante a seca.
Segundo Kaline, a
população da cidade já era acostumada a consumir a fruta in natura com açúcar.
“Como já era típica aqui em Angicos resolvi investir no sabor, primeiro veio a
ideia de fazer a calda para cobertura, logo quando abrimos a sorveteria,em
setembro de 2011. Mas somente em 2012 foi que decidi experimentá-la como
ingrediente principal”, conta.
A empresária
produz os sorvetes de maneira semi-artesanal e tem como um dos diferenciais os
sabores “nativos”. Lá na Sertão Gelado é possível provar sorvete de manga,
umbu, cajú, acerola, milho e até de rapadura. A empresa de Kaline é uma das
novas incubadas pela Incubadora Tecnológica e Multissetorial do Sertão do
Cabugi, na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), que faz parte do
programa do Sebrae, no Rio Grande do Norte.
O sorvete é uma
sobremesa que agrada o paladar de muita gente e atrai a qualquer hora do dia.
Com seus sabores diversificados, a guloseima é a preferida quando bate aquele
calor. Em Angicos, cidade da região central potiguar e distante 171 km de
Natal, um novo tipo de sorvete tem feito sucesso entre os moradores da região.
Ele é produzido a partir do pêlo, uma fruta exótica de uma planta nativa da
caatinga.
A ideia surgiu da
empresária da cidade, Kaline Cristine de Castro, proprietária da sorveteria
“Sertão Gelado”. Ela conta que decidiu investir no novo sabor, pois
queria fazer jus ao nome do seu estabelecimento e vender um sorvete típico do
sertão. O pêlo é uma fruta colhida da palma, de nome cientificoOpuntia fícus-indica, uma espécie
de cacto abundante em toda a região Nordeste e utilizado como alimentação para
os animais durante a seca.
Segundo Kaline, a população da cidade já era acostumada a consumir a fruta in
natura com açúcar. “Como já era típica aqui em Angicos resolvi investir no
sabor, primeiro veio a ideia de fazer a calda para cobertura, logo quando
abrimos a sorveteria,em setembro de 2011. Mas somente em 2012 foi que decidi
experimentá-la como ingrediente principal”, conta.
A empresária
produz os sorvetes de maneira semi-artesanal e tem como um dos diferenciais os
sabores “nativos”. Lá na Sertão Gelado é possível provar sorvete de manga,
umbu, cajú, acerola, milho e até de rapadura. A empresa de Kaline é uma das
novas incubadas pela Incubadora Tecnológica e Multissetorial do Sertão do
Cabugi, na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), que faz parte do
programa do Sebrae, no Rio Grande do Norte.
Produção
de sorvete de pêlo.
Kaline Cristine
fala que o novo sorvete foi aprovado e agradou a maioria da população de
Angicos, porém ela revela que algumas pessoas ainda se negam a experimentar a
sobremesa, devido ao nome da fruta e por saber que ela vem de um cacto. O pêlo
é uma fruta azedinha, com polpa semelhante a do maracujá e sabor parecido com a
mistura da graviola com limão, explica a empresária.
“Muita gente de
fora também tem nos procurado para experimentar, já recebi visitas de paulistas
e pedidos de restaurantes e lojas de especializadas em produtos regionais ,em
Natal, para fornecer o sorvete. No entanto, ainda estamos nos organizando com
isso tudo, pois o sucesso do sorvete de pêlo nos pegou de surpresa”, comenta.
O fruto apesar de
tudo deve ser manuseado com cuidado, pois sua casca possui muitos espinhos,
sendo necessária a utilização de uma pinça para retirá-los. Kaline Cristine diz
que no processo de produção ela já recebe a fruta em polpa, que é beneficiada
por uma família de agricultores do local.
“Já recebo a polpa
pronta e só faço introduzir nas demais etapas de produção. Chegamos a fazer
cerca de 750 litros por mês de sorvete, dos quais até 300 litros é feito do
pêlo. Hoje a fruta virou nosso carro-chefe e estou muito animada com esse sucesso
todo. O sabor tem se sobressaído por ser uma novidade, e fico feliz por estar
levando o nome da minha cidade para outros lugares”, revela.
A empresária
adianta que o estudo nutricional do sorvete para colocar nas embalagens já foi
solicitado e que está aguardando o resultado. “O fato de ser feito a partir do
pêlo, uma fruta, já elimina o maior parte do teor de gordura do sorvete,o que o
torna mais saudável”, garante.
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