SAÚDE
Padilha diz que governo está desenvolvendo método de
avaliação de médicos estrangeiros
O governo está
desenvolvendo um método de avaliação para os médicos estrangeiros que vierem
trabalhar no Brasil, disse hoje (8) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao
abrir a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite em Heliópolis,
zona sul paulistana.
“Estamos desenhando o programa. Desenhando o modelo de
avaliação desses médicos, porque nós queremos médicos bem formados, com
capacidade de atuar, que conheçam os problemas de saúde do nosso
país."
Segundo Padilha,
além do trabalho conjunto com os ministérios da Educação e das Relações
Exteriores, o governo está mantendo contato com os países que podem
enviar os profissionais de saúde. “Nós mandamos missões para a Espanha,
Portugal, o Canadá, a Austrália e a Inglaterra, que já é uma parceira antiga
nossa, para desenhar o programa”, acrescentou.
Os médicos
estrangeiros vão, de acordo com o ministro, ajudar a suprir uma demanda de 13
mil profissionais para atender as periferias e o interior. Padilha ressaltou,
no entanto, que parte dessa carência já foi atendida com o Programa de
Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), que incorporou 4 mil
profissionais.
Com o programa, os médicos recebem uma bolsa mensal de R$ 8 mil
para cumprir 32 horas semanais de trabalho nas unidades básicas de Saúde e oito
horas semanais de curso de pós-graduação em saúde da família, com duração de um
ano.
Esse trabalho de
formação de médicos é, segundo o ministro, a prioridade do governo. “O grande
foco que o Ministério da Saúde tem em primeiro lugar é investir no médico
brasileiro, dar mais oportunidades para o médico brasileiro que queira
trabalhar na periferia das grandes cidades e nos municípios do interior”,
disse.
Para isso, Padilha
disse que pretende abrir escolas de medicina nos locais que atualmente têm
carência desses profissionais. “Estamos fechando a proposta de ampliação de
vagas de medicina. Uma das questões mais importantes é dar mais oportunidade
para o jovem que nasceu e cresceu na periferia, no interior, possa fazer uma
faculdade de medicina."
Nenhum comentário:
Postar um comentário
obrigado pela sua participação