SAÚDE
Sem tabaco
O
uso do tabaco encabeça a lista das ameaças universais à saúde. No entanto,
podemos ver estímulos ao tabagismo em vários lugares. Proibir a publicidade de
cigarros é uma das lutas da Organização Mundial de Saúde (OMS), ação ressaltada
inclusive no Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado na última sexta-feira, 31. De
acordo com um estudo realizado pela entidade, um terço dos jovens que
experimentam fumar é estimulado por propaganda.
Há anúncios de cigarro em várias ações da
indústria do tabaco — seja em eventos com a presença de jovens ou nos pontos de
venda, inclusive com carteiras de cigarro dispostas ao lado de balas ou
chicletes e até em padarias. Isso faz com que crianças e adolescentes
percebam essa presença, mesmo de forma inconsciente.
A última edição da pesquisa Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico
(Vigitel Brasil 2011), do Ministério da Saúde, 11% da população maior de 25%
anos é fumante; algo em torno de 250 mil pessoas.
Mas
o Brasil vem obtendo resultados positivos na guerra contra o cigarro. O número
de fumantes no país caiu em duas décadas, passando dos mais de 30% para para
16,8%. O motivador dessa queda não foram as campanhas publicitárias contra o
fumo, e sim uma maior taxação de impostos.
Os efeitos nocivos do cigarro são muitos; e com
consequências muitíssimo sérias, sendo o câncer de pulmão uma das mais graves.
O fumo também é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de
doenças cardiovasculares.
Cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão
diagnosticados no mundo têm relação direta com o tabagismo. Os fumantes têm
risco de 20 a 30 vezes maior de desenvolver a doença do que as pessoas
que não fumam.
O câncer de pulmão foi o tipo da doença que mais
provocou mortalidade entre os homens nos últimos anos e o segundo mais letal
entre as mulheres.
Para diminuir os riscos de desenvolver um câncer
de pulmão, só mesmo parando de fumar. Mas isso não é tarefa das mais fáceis; e
envolve além de muita força de vontade, auxílio psicológico e medicamentoso.
São várias as reações em quem entra no processo
de largar o cigarro; de alterações no sono a crises de abstinência movidas a
bastante irritação, ansiedade, tremores, sudorese e até mudança no hábito
intestinal.
tn
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