A secretaria de
Segurança Pública do Estado do Rio fez uma avaliação positiva da segurança da
cidade durante a Jornada Mundial da Juventude. Segundo o governo do estado,
durante 14 dias, no evento que registrou uma das maiores circulações de
turistas por uma cidade na história do país, não houve participante da Jornada
Mundial da Juventude (JMJ) gravemente ferido e também não foi registrado
qualquer homicídio envolvendo participantes do evento. Ainda segundo o governo,
os furtos foram o maior números de casos registrados de violência criminal.
Houve 591 registros de furtos no período de 14 a 27 de julho. Esse número é um
forte indício de que o Rio tem mais batedores de carteira do que se imagina. As
delegacias registraram 15 roubos contra pessoas que participavam do evento.
-- Levando em conta o desafio da maior operação policial da história do Rio de
Janeiro, os números são satisfatórios e podemos dizer que os peregrinos tiveram
uma experiência segura. Nossa tarefa agora é trabalhar para aprimorar o
planejamento com a análise das ocorrências para a otimização dos recursos
policiais em busca da melhoria do nosso serviço nos próximos eventos -- afirmou
o subsecretário de Grandes Eventos da Secretaria de Estado de Segurança,
Roberto Alzir.
Em comparação com o Réveillon deste ano, quando ocorreram 348 furtos e 17
roubos no período de 12 horas, a JMJ, em seu dia de pico de ocorrências (dia
27) registrou 231 furtos e dois roubos, em 24 horas.
-- O planejamento adotado foi semelhante ao esquema de policiamento no Ano Novo.
A ausência de crime violento, em grande parte, se deve ao perfil do público --
assinalou Alzir.
Segundo o governo do estado, turistas brasileiros de outros estados foram os
que mais prestaram queixa com 240 ocorrências nas delegacias de
polícia. Entre os 203 peregrinos estrangeiros que registraram ocorrências
variadas, os argentinos foram os que mais geraram registros com 44 queixas,
seguido por franceses com 17 e chilenos com 15
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