A
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo deverá ser
votada hoje (6) na comissão especial que analisa o mérito da matéria e, amanhã, na
quarta-feira (7), no plenário da Câmara, em primeiro turno. A previsão foi
feita ontem (5) pelo presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), que está trabalhando para a aprovação da proposta. “No que depender
de mim, do meu trabalho esse toma lá da cá de muitos anos, de muitos governos
em relação às emendas, tem dia e hora para acabar. Quarta-feira, à noite,
espero que a Câmara dos Deputados aprove o Orçamento Impositivo e acabe com
essa história que constrange um governo democrático e humilha um Parlamento que
tem que ter altivez e dignidade”, disse.
Segundo Henrique
Alves, a presidenta Dilma Rousseff nunca tratou da PEC com ele. A aprovação do
Orçamento Impositivo para as emendas parlamentares foi uma das propostas de
campanha da Alves à Presidência da Câmara, no inicio deste ano. “A presidenta
Dilma nunca tratou dessa questão comigo. Ela nunca discutiu comigo esse
aspecto. Esse é um assunto inegociável. Que é a dignidade do Parlamento”,
declarou.
Em relação às
votações desta semana, o deputado Henrique Alves disse que amanhã (6), às 11h,
vai se reunir com os líderes partidários para tratar das votações. Ele informou
que fez apelo ao governo para retirar a urgência constitucional do projeto de
lei que trata do Código Nacional da Mineração, que está com urgência constitucional
vencida e trancando a pauta de votações da Câmara. Ele acredita que amanhã terá
uma resposta sobre a solicitação.
Se não for
retirada a urgência constitucional, os deputados apenas poderão concluir a
votação do projeto de lei que trata da destinação dos recursos dos royalties do petróleo para a educação e saúde, em
sessões ordinárias. Nas sessões extraordinárias poderão ser votadas propostas
de emenda à Constituição.
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