Assim como nas
demais datas comemorativas do varejo já ocorridas em 2013, o próximo Dia dos
Pais deverá registrar um crescimento menor das vendas este ano na comparação
com anos anteriores. A expectativa da
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é que,
no Brasil, o setor apure alta de 4,9% no faturamento real em relação ao mesmo
período do ano passado. Deverá ser a menor taxa de crescimento desde 2009
(quando registramos +4,7%).
No Rio Grande do
Norte, o aumento deve ser um pouco maior que a média nacional, em virtude de
ainda haver demanda reprimida no mercado local. A Fecomércio RN estima em 5,5%
nosso aumento. Em 2012, nosso crescimento foi de 7,5%.
O Dia dos Pais,
que em 2013 deverá movimentar R$ 3,2 bilhões em vendas, disputa com o Dia das
Crianças o posto de terceira data comemorativa mais importante do varejo
brasileiro. No Rio Grande do Norte, em virtude do Liquida Natal, a data é
apenas a quarta mais importante do comércio.
Todos os segmentos
normalmente afetados por essa data comemorativa deverão registrar taxas de
variação menores neste ano. Os ramos de hiper e supermercados (+2,0%) e de
vestuário e calçados (+3,2%) deverão responder por mais da metade (59%) das
vendas voltadas para o Dia dos Pais.
Com a
desvalorização do real e o encarecimento do crédito, o segmento de informática
e comunicação deverá registrar queda estimada de 5,9%. Outros ramos que
costumam se destacar nesta época do ano são os de móveis e eletrodomésticos,
com previsão de crescimento de 7,5%, além de livrarias e papelarias (+0,8%).
Embora a inflação no
comércio varejista venha perdendo fôlego nos últimos meses, a ausência dos
incentivos fiscais que ainda vigoravam nesse mesmo período do ano passado e os
sinais de acomodação do mercado de trabalho no ano corrente podem ser apontados
como fatores adicionais para explicar a desaceleração das vendas.
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