Foi aprovada, na última quarta-feira (14), no Senado, a lei que proíbe
venda de bebidas com baixo teor nutricional e alimentos ricos em açúcar,
gordura saturada, gordura trans ou sódio nas cantinas e lanchonetes instaladas
nas escolas. A lei, que ainda depende da aprovação dos deputados e do Palácio
de Planalto para valer, já é discutida há quase oito anos, mas conseguiu sua
primeira vitória agora. Com a aprovação do texto final na Comissão de Assuntos
Sociais (CAS), a relatora do projeto, Senadora Angela Portela (PT-RR), destacou
que a medida vai permitir que outros alimentos sejam incluídos na lista de
restrições pelas autoridades sanitárias.
Apesar de a venda de determinados produtos alimentícios considerados
não saudáveis já venha sendo proibida em alguns estados do Brasil, a lei, que
terá abrangência nacional, continua sendo uma necessidade real para melhorar a
saúde no país. Especialistas já alertam há algum tempo que entre as causas de
obesidade infantil e doenças crônicas não transmissíveis em crianças, a
principal responsável é a falta de uma alimentação saudável e equilibrada.
Infelizmente, o principal motivo de ocorrência desse problema é a falta de uma
legislação efetiva, que acaba deixando frouxa a responsabilidade das escolas
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