Memorial às vítimas de Covid

sábado, 24 de agosto de 2013

ELEIÇÕES 2014 - Presidente do PMDB defende candidatura própria e nome poderá ser de empresário potiguar

Flávio Rocha pode ser um nome lançado pelo PMDB, assim como Marcelo Alecrim, da rede de postos Ale. Foto: Divulgação
Flávio Rocha pode ser um nome lançado pelo PMDB,
assim como Marcelo Alecrim, da rede de postos Ale.
Foto: Divulgação

Pela primeira vez, um dos principais líderes do PMDB no RN, Henrique Eduardo Alves, defendeu a candidatura própria do partido nas eleições de 2014. “Eu defendo que tenha (candidatura própria). Um partido como o PMDB, com quase 60 prefeitos no interior do Rio Grande do Norte”, afirmou Henrique Alves na entrevista realizada na manhã de hoje.

“É um partido que está em um bom momento, talvez no melhor momento na vida pública do RN e é natural que aspire uma candidatura. Mas nós temos hoje uma participação no governo Rosalba, muito frágil, muito fragilizada, cada dia mais, e antes nós temos que resolver essa questão para pensar em projeto próprio, candidatura própria em 2014, acrescentou o parlamentar, presidente da Câmara Federal.

Quem será o nome do partido, no entanto, é uma discussão que ainda deve ficar para o próximo ano. “Não sou candidato. Tenho um projeto nacional e posso ajudar o Estado nessa posição que alcancei, que pode se repetir”, garantiu ele, acrescentando que Garibaldi Filho, “em qualquer pesquisa que se faça, é o nome mais forte” e que Walter Alves “deputado já consagrado, já eleito pela Assembleia o melhor parlamentar do ano, já está no seu segundo mandato, tem um professor em casa, preparado para qualquer disputa de qualquer cargo”.

Porém, Henrique Alves afirmou também que se confirmando o que tem se desenhado agora, onde nem Garibaldi, nem Walter Alves tem interesse em disputar o Governo, a opção pode ser por um empresário potiguar. Flávio Rocha, líder do grupo Riachuelo/Guararapes, e Marcelo Alecrim, que está à frente da rede de postos Ale, podem ser os nomes lançados pelo PMDB no próximo ano.

“Existe (negociação nesse sentido). Pode ser. Abre o leque. Trazer lideranças novas, se oxigena o partido”, afirmou ele, ressaltando que essas possibilidades devem ficar para o ano que vem. Este ano, na visão de Henrique, está tão distante das eleições que nem pesquisa apontando nomes de candidatos se pode fazer.
“Pesquisa hoje eu acho tão relativa. Uma pesquisa hoje não vai sinalizar nenhum quadro do que vai acontecer em 2014, afirmou ele, acrescentando que o PMDB até vai mandar fazer uma pesquisa em outubro, mas qualitativa, para saber o que os eleitores pensam e não em quem votam.

“O PMDB vai fazer uma pesquisa qualitativa e não quantitativa essa hora… Nomes? Que nomes? Não tem nenhum candidato. As alianças serão formadas. Vale como uma tendência, uma analise preliminar, muito preliminar. Nós queremos é uma qualitativa”, para saber “o que pensa o povo pensa, o que quer do seu partido, dos seus representantes. Ter um quadro do que quer o povo, do que não estar tendo e o que poderá querer amanhã”.

portaljh

Nenhum comentário: