Flávio Rocha pode ser um nome lançado pelo PMDB, assim como Marcelo Alecrim, da rede de postos Ale. Foto: Divulgação |
Pela primeira vez, um dos principais líderes do PMDB no
RN, Henrique Eduardo Alves, defendeu a candidatura própria do partido nas
eleições de 2014. “Eu defendo que tenha (candidatura própria). Um partido como
o PMDB, com quase 60 prefeitos no interior do Rio Grande do Norte”, afirmou
Henrique Alves na entrevista realizada na manhã de hoje.
“É um partido que está em um bom momento, talvez no
melhor momento na vida pública do RN e é natural que aspire uma candidatura.
Mas nós temos hoje uma participação no governo Rosalba, muito frágil, muito
fragilizada, cada dia mais, e antes nós temos que resolver essa questão para
pensar em projeto próprio, candidatura própria em 2014″, acrescentou o
parlamentar, presidente da Câmara Federal.
Quem será o nome do partido, no entanto, é uma discussão
que ainda deve ficar para o próximo ano. “Não sou candidato. Tenho um projeto
nacional e posso ajudar o Estado nessa posição que alcancei, que pode se
repetir”, garantiu ele, acrescentando que Garibaldi Filho, “em qualquer
pesquisa que se faça, é o nome mais forte” e que Walter Alves “deputado já
consagrado, já eleito pela Assembleia o melhor parlamentar do ano, já está no
seu segundo mandato, tem um professor em casa, preparado para qualquer disputa
de qualquer cargo”.
Porém, Henrique Alves afirmou também que se confirmando o
que tem se desenhado agora, onde nem Garibaldi, nem Walter Alves tem interesse
em disputar o Governo, a opção pode ser por um empresário potiguar. Flávio
Rocha, líder do grupo Riachuelo/Guararapes, e Marcelo Alecrim, que está à
frente da rede de postos Ale, podem ser os nomes lançados pelo PMDB no próximo
ano.
“Existe (negociação nesse sentido). Pode ser. Abre o
leque. Trazer lideranças novas, se oxigena o partido”, afirmou ele, ressaltando
que essas possibilidades devem ficar para o ano que vem. Este ano, na visão de
Henrique, está tão distante das eleições que nem pesquisa apontando nomes de
candidatos se pode fazer.
“Pesquisa hoje eu acho tão relativa. Uma pesquisa hoje
não vai sinalizar nenhum quadro do que vai acontecer em 2014″, afirmou
ele, acrescentando que o PMDB até vai mandar fazer uma pesquisa em outubro, mas
qualitativa, para saber o que os eleitores pensam e não em quem votam.
“O PMDB vai fazer uma pesquisa qualitativa e não
quantitativa essa hora… Nomes? Que nomes? Não tem nenhum candidato. As alianças
serão formadas. Vale como uma tendência, uma analise preliminar, muito
preliminar. Nós queremos é uma qualitativa”, para saber “o que pensa o povo
pensa, o que quer do seu partido, dos seus representantes. Ter um quadro do que
quer o povo, do que não estar tendo e o que poderá querer amanhã”.
portaljh
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