Para tranquilizar
a população dos municípios que serão afetados com a construção da barragem de
Oiticica, a governadora Rosalba Ciarlini convocou a bancada federal potiguar,
secretários de estado e prefeitos para discutir os processos de
desapropriação.
A reunião
aconteceu no final desta manhã (16), no auditório da secretaria estadual de
Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).
A liberação da
primeira parcela dos recursos federais, destinados à construção da barragem de
Oiticica, em Jucurutu, permitiu o início do processo de planejamento das obras
de desapropriação e reassentamento das comunidades no entorno da obra.
Na presença do
presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves; do senador José
Agripino; dos deputados estaduais George Soares, Nelter Queiroz e Getúlio Rego,
líder do Governo, e do secretário de Recursos Hídricos, Leonardo Rêgo, a
governadora se mostrou preocupada quanto às desapropriações que serão
realizadas e dos impactos econômicos junto às famílias atingidas.
Os prefeitos de
Jucurutu, George Queiroz, São Fernando, Genilson Maia e o de Jardim de
Piranhas, Elídio Queiroz, municípios envolvidos no conjunto de obras da
barragem de Oiticica, também participaram da reunião.
O secretário
Leonardo Rêgo assegurou que todo projeto será discutido com a população e não
será dado nenhum comando sem que o morador tenha conhecimento.
O custo total da
obra será de R$ 311 milhões, sendo R$ 19 milhões de contrapartida do
Estado. Dentro deste cronograma financeiro, R$ 8 milhões serão destinados
às desapropriações e R$ 11,5 milhões serão investidos no reassentamento. A
execução dos serviços terá a supervisão da KL Serviços de Engenharia S/A.
Dentro de 40 dias
será instalada, na comunidade Barra de Santana, em Jucurutu, uma residência que
será a base de apoio para os moradores começarem a se inteirar da
desapropriação.
A barragem de
Oiticica beneficiará diretamente 350 mil habitantes em 17 municípios do Estado.
Indiretamente, a obra, com capacidade para 560 milhões de metros cúbicos,
atenderá toda a população dos municípios do Seridó, Vale do Açu e região
Central do Rio Grande do Norte, beneficiando mais de 500 mil pessoas.
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