Apontada como um
dos mais promissores, não só no Brasil, o setor de petróleo, gás, e energia
ainda sofre com um problema comum às mais diversas áreas de atuação
profissional. A ocupação de vagas esbarra na ausência de mão de obra
qualificada. Panorama da situação na América Latina, apresentada durante a PetroBrasil 2013, que
encerrada, em Mossoró, nesta sexta-feira (26), aponta que existem cerca de 5
mil vagas na cadeia produtiva.
O diretor da LHR (Colômbia), Carlos López, conferencista desta quinta-feira
(25), na PetroBrasil 2013 - evento promovido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte ePetrobras com apoio da Redeptro-RN – alerta para as vagas existentes no
mercado, mas ressalva a necessidade para o que chama de capacitação global.
“Temos um mercado muito vasto, não só na América Latina, mas falta talento
humano. Falta qualificação. Outro fator importante a destacar que a indústria
de petróleo, gás e energia é global. Para isso, as pessoas precisam ter
competência global”, enfatiza.
Ainda de acordo com os dados apresentados, entre as áreas acadêmicas mais
promissoras no mercado de trabalho estão as engenharias, especialmente
Mecânica, de Desenho, e de Petróleo. No entanto, diferenciais, como o idioma
inglês e pós-graduações fazem a diferença. “Não adianta saber que tem
vagas, e que esta vaga é da sua área de atuação. É preciso ter diferenciais
para ocupar as vagas, para fazer diferenças frente à concorrência”, comenta.
As reservas totais existentes na América Latina oferecem um leque de
oportunidades em diversos países. Mas segundo Carlos López, os mercados
venezuelanos, peruano, colombiano e brasileiro apresentam os melhores espaços.
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