Apesar de mais de
uma hora de atraso devido a problemas com iluminação e gerador, a
terceira noite do Fest Bossa e Jazz terminou como o prometido: com boa música e
encantamento coletivo. Um público de mais de duas mil pessoas se
aglomerou para ver, ouvir – e sentir - a fabulosa técnica do guitarrista
norte-americano Stanley Jordan.
Com raízes no jazz e blues, mas também um
confesso apaixonado pelo Brasil, Jordan apresentou em Pipa um eclético set
musical de releituras de música brasileira, standards de jazz, Beatles e pitadas
do pop, além do repertório próprio, revezando-se entre a guitarra e o piano – e
em alguns momentos com os dois instrumentos juntos. De aparência jovial apesar
dos seus 53 anos de idade e visual novo mais chamativo (cabelos alisados com
rabo de cavalo à Michael Jackson), Jordan sacudiu o festival com elegância,
magia e destreza em momentos intimistas ou em canções mais aceleradas, muito
bem acompanhado por músicos como o lendário – e grisalho — Ivan ‘Mamão’
Conti, integrante do grupo Azymuth, na bateria, e Dudu Lima no baixo e outros
instrumentos.
O público, principalmente quem estava no gargarejo, foi ao
delírio em várias performances do artista. À distância, um bonito show de luzes
e projeções com efeitos e paisagens, completou o cenário.
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