Memorial às vítimas de Covid

terça-feira, 13 de agosto de 2013

SAÚDE - Tabagismo facilita o aparecimento de doenças graves

O tabagismo é um dos maiores fatores de risco para saúde. Cerca de 33% dos infartos fulminantes tiveram como fator de risco principal o tabaco, que possui mais de sete mil substâncias tóxicas distintas. O cigarro também traz doenças cardiorrespiratórias, bronquite crônica, enfisema pulmonar e diversos tipos de câncer.


No Brasil, o percentual de fumantes diários com 15 anos ou mais de idade chega a 14,5% do total da população. O aposentado Wagner dos Santos, 58 anos, já foi parte desta estatística. Ele fumou por 25 anos e parou há 19, após descobrir ter problemas cardíacos. “Diariamente penso que isso foi uma vitória. Percebi que se eu conseguia ficar sem fumar durante os dias em que passei no hospital, dava pra largar de vez este vício”, conta emocionado. Além de benefícios no sistema respiratório, o paladar e olfato dos ex-fumantes também melhora após a abstinência do tabaco.

Homens – De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é, de forma geral, um hábito masculino. Cerca de 1 bilhão de homens no mundo são fumantes. Para o coordenador da Área Técnica de Saúde do Homem do Ministério da Saúde, o psicólogo Eduardo Schwarz, alguns hábitos precisam mudar entre a população masculina. “É necessário que homens pratiquem exercícios físicos e evitem o uso do tabaco e de bebidas alcoólicas”, explica o coordenador.

SUS – O Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), oferece ampla assistência a quem quer parar de fumar, desde o acompanhamento do paciente por profissionais de saúde até a oferta de medicamentos – entre adesivos, pastilhas, gomas de mascar e o antidepressivo bupropiona.

Em abril deste ano através da Portaria nº 571, foram atualizadas as diretrizes de cuidado à pessoa tabagista no âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é ampliar o acesso ao tratamento da dependência à nicotinanma na rede pública de saúde.

Nenhum comentário: