O tabagismo é um
dos maiores fatores de risco para saúde. Cerca de 33% dos infartos fulminantes
tiveram como fator de risco principal o tabaco, que possui mais de sete mil
substâncias tóxicas distintas. O cigarro também traz doenças
cardiorrespiratórias, bronquite crônica, enfisema pulmonar e diversos tipos de
câncer.
No Brasil, o
percentual de fumantes diários com 15 anos ou mais de idade chega a 14,5% do
total da população. O aposentado Wagner dos Santos, 58 anos, já foi parte desta
estatística. Ele fumou por 25 anos e parou há 19, após descobrir ter problemas
cardíacos. “Diariamente penso que isso foi uma vitória. Percebi que se eu
conseguia ficar sem fumar durante os dias em que passei no hospital, dava pra
largar de vez este vício”, conta emocionado. Além de benefícios no sistema
respiratório, o paladar e olfato dos ex-fumantes também melhora após a
abstinência do tabaco.
Homens – De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é, de forma geral,
um hábito masculino. Cerca de 1 bilhão de homens no mundo são fumantes. Para o
coordenador da Área Técnica de Saúde do Homem do Ministério da Saúde,
o psicólogo Eduardo Schwarz, alguns hábitos precisam mudar entre a população
masculina. “É necessário que homens pratiquem exercícios físicos e evitem o uso
do tabaco e de bebidas alcoólicas”, explica o coordenador.
SUS – O Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), oferece ampla
assistência a quem quer parar de fumar, desde o acompanhamento do paciente por
profissionais de saúde até a oferta de medicamentos – entre adesivos,
pastilhas, gomas de mascar e o antidepressivo bupropiona.
Em abril deste ano
através da Portaria nº 571, foram atualizadas as diretrizes de
cuidado à pessoa tabagista no âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com
Doenças Crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é ampliar o acesso
ao tratamento da dependência à nicotinanma na rede pública de saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário