A Secretaria Municipal de Saúde participa neste sábado, 14, da campanha Nacional de vacinação anti-rábica. De acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde a vacinação acontecerá no próximo sábado, 14, das 08 às 17h em três locais espalhados na cidade.
Uma tenda ficará montada em frente ao hospital, a segunda tenda será montada no PSF do bairro São Francisco e a terceira tenda ficará montada em frente ao Bar do Tião, próximo à Praça Joaquim Rodrigues/RN.
A DOENÇA
A raiva é uma
doença viral que acomete mamíferos e pode ser transmitida ao homem pela
mordida, arranhão ou contato com secreções de animais domésticos ou selvagens
que estejam infectados. A raiva é uma doença grave, que pode manifestar
diversas formas de encefalite (espasticidade, demência ou paralisia) que quase
sempre levam o paciente à morte. O cão é o principal transmissor da raiva
urbana no Brasil. Outros animais ocasionalmente envolvidos são gatos, macacos e
raposas. Nas áreas rurais, o morcego é o principal transmissor do vírus da
raiva para outros animais, como o gado bovino e os cavalos.
Nos casos de
exposição, são recomendadas as seguintes medidas:
Lavar o ferimento
com água e sabão;
Procurar
imediatamente atenção médica;
Não matar o
animal. Deixá-lo em observação durante 10 dias, para que se possa identificar
qualquer sinal indicativo da raiva, mantendo-o em local seguro, para que não
fuja ou ataque outras pessoas ou animais. Oferecer água e alimentação
normalmente. Se o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de
comportamento, comunicar imediatamente ao Serviço de Saúde;
Quando um animal
apresentar comportamento diferente, mesmo que ele não tenha agredido ninguém,
não o mate. Procure o Serviço de Saúde.
A VACINA
A vacina é
preparada a partir de vírus da raiva, cultivados em células VERO e
posteriormente inativados, purificados e estabilizados com albumina humana,
maltose e liofilização. A prevenção da raiva humana pode ser realizada antes ou
após a exposição à doença.
A imunização de
pré-exposição é particularmente recomendada para pessoas expostas a riscos de
contaminação: veterinários e assistentes (incluindo estudantes de veterinária),
funcionários de laboratório que manipulam o vírus da raiva, funcionários de
abatedouros, espeleólogos, trabalhadores de área florestal, treinadores de
animais, etc. São usadas três doses e a sorologia de controle deve ser sempre
realizada para confirmar se houve formação de anticorpos.
A prevenção da raiva
após a exposição deve ser iniciada imediatamente ao menor risco de
contaminação. O tratamento deve ser adaptado à natureza da exposição e ao
estado do animal, e inclui o uso de soro anti-rábico e a aplicação de cinco
doses da vacina.
As reações adversas
locais (dor, vermelhidão, enduração e prurido) são, em geral, de intensidade
leve e tendem a desaparecer espontaneamente em 48 horas. Raramente, podem
ocorrer reações sistêmicas como febre moderada, cefaléia, mialgia, astenia,
desconforto generalizado e aumento de gânglios.
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