A pesquisa nas mãos dos Alves não animou o presidente da
Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo,
para ser o candidato do PMDB ao Governo do Rio Grande do Norte em 2014.
Houve até uma tentativa de encontrar, no cruzamento dos
números, uma situação de esperança para o herdeiro de Aluizio Alves e, assim,
divulgar o resultado da sondagem para passar confiança. Porém, houve reação
dentro do próprio núcleo político-familiar.
Além do mais, o trabalho qualitativo identificou o
“telhado de vidro” de Henrique, em virtude de notícias desagradáveis que
colocaram o líder peemedebista no noticiário – negativo – nacional, como o
passeio com amigos no avião da FAB e o trabalho nada convencional de um
assessor que acabou sendo demitido do seu gabinete em Brasília, hoje empregado
na Assembleia Legislativa do RN.
Daí, a carga voltada para o senador-ministro Garibaldi
Filho, que não quer nem ouvir falar de candidatura ao governo. As lembranças de
2006, em que ele era “governador de férias” e sofreu duas derrotas em menos de
um mês (primeiro e segundo turnos) para a então governadora Wilma de Faria
(PSB), ainda estão bem vivas na cabeça do Gari.
Por isso, os Alves autorizaram assessores plantados em
setores da imprensa natalense, para resgatarem o empresário e ex-senador
Fernando Bezerra. Seria a saída politicamente correta para adiar o sonho de
governo por quatro anos. Bezerra, porém, tem dito que não quer enfrentar as
ruas e as urnas e que está muito bem (obrigado) na atividade empresarial.
Blog do César Santos
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