O relatório afirma
que o país "é um exemplo, onde o sistemático fornecimento de imunizações,
cuidados de saúde no nível da comunidade e melhoras na saúde pública permitiram
fortes melhoras na sobrevivência de crianças".
O Brasil já que
conseguiu exceder as Metas do Milênio da ONU, de redução de dois terços da
mortalidade infantil de 1990 até 2015.
O país reduziu seu
índice de 62 mortes a cada mil nascimentos, em 1990, para 14, no ano passado. O
Brasil não só excedeu a meta dos dois terços como também se manteve abaixo da
marca das 20 mortes por mil nascimentos - o índice considerado como erradicação
pela ONU.
O texto da entidade,
sediada em Londres, afirma que o mundo conseguiu reduzir quase pela metade a
mortalidade infantil - de crianças até cinco anos de idade - em 22 anos. De
1990 até 2012, a mortalidade infantil caiu de 12 milhões de crianças por ano
para 6,6 milhões.
No entanto,
segundo a entidade, o mundo está longe de conseguir cumprir a Meta do Milênio -
definida pela ONU - de reduzir em dois terços o índice até 2015.
O Níger é o país
que lidera a redução da mortalidade infantil no mundo, seguido por Libéria,
Ruanda, Indonésia, Madagascar, Índia, China, Egito, Tanzânia e Moçambique. No
ranking de países que mais reduziram a mortalidade infantil, o Brasil aparece
em 15º lugar.
O Níger conseguiu
reduzir a mortalidade infantil de 326 mortes por 1.000 pessoas em 1990 para
114. Apesar de estar perto da Meta do Milênio - de redução de dois terços do
índice - a marca do país ainda é considerada alta. O Brasil, por exemplo, tem
14 mortes para cada 1.000 nascimentos.
bbc
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