Quase um quarto dos brasileiros adultos tem de enfrentar
a hipertensão, mas o maior controle da doença tem diminuído fortemente o número
de complicações ligadas à doença, que chegaram em 2012 ao menor patamar dos
últimos 10 anos.
De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e
Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel 2012, 24,3%
da população têm hipertensão arterial, contra 22,5% em 2006, ano em que foi
realizada a primeira pesquisa.
Por outro lado, o número de pessoas que precisou ser
internado na rede pública caiu 25% nos últimos dois anos. Em 2010, o Sistema
Único de Saúde (SUS) registrou 154.919 internações decorrentes de complicações
da hipertensão; em 2011, o número ficou em 136.633 e foi a 115.748 em 2012. Com
isso, o Ministério da Saúde registrou a menor taxa de pessoas internadas para
100 mil habitantes nos últimos 10 anos. A taxa passou de 95,04 em 2002 para
59,67 no ano passado.
“Vários fatores influenciaram essa queda, como por
exemplo investimento na atenção básica, mas nenhum foi tão expressivo como o
Saúde não Tem Preço. O acesso aos medicamentos para hipertensão retirados pelo
Farmácia Popular aumentaram sete vezes nesses dois anos e meio e isso permitiu
a redução das internações hospitalares pela hipertensão” avaliou o ministro
Alexandre Padilha durante divulgação dos dados.
Em janeiro de 2011, 304.235 brasileiros recorreram à rede
para obter medicamentos com desconto para tratar a hipertensão. Com o início da
gratuidade, em fevereiro de 2011, o número de atendimentos mensais disparou e
foi a 2.162.192 em setembro de 2013. O Saúde Não Tem Preço é um dos destaques
do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não
Transmissíveis, lançado em 2011. A ação oferece gratuitamente seis remédios
para controle da doença.
Defato.com - Com informações da Agência Saúde, Ministério da Saúde
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