Chegou a hora de essa gente bronzeada mostrar o seu
valor… ou quase. A estudante Marcelle Marques, 18, precisa de mais duas
semanas. O prazo tem dois objetivos: conseguir mais 5 cm de
glúteos, numa série de exercícios puxados chamada “bunda na nuca”, para, aí,
sim, começar o verão com o “corpo ideal”.
Na última quinta-feira, o termômetro em frente à barraca
do Pepê, na Barra (Rio), registrava 37ºC, mas a sensação térmica beirava os
50ºC.
Mesmo assim, Marcelle mantinha a camiseta com aplique de
pedraria sobre o corpo até abaixo da cintura.“Ainda preciso malhar muito a região dos glúteos”, disse.
“Hoje, a prioridade entre as mulheres da academia é uma só: o bumbum tem que
subir lá para a nuca.”
Sua colega, a maquiadora Amanda Inácio, 21, também do
grupo das “não preparadas”, diz que o verbo deste verão é “definir”: braços,
pernas, abdômen e, principalmente, levantar o bumbum. “Tem que estar tudo de pé
para não balançar no Carnaval.” Além de uma série de exercícios na academia, de corridas
na areia e da alimentação saudável, Amanda saca mais uma estratégia: “Jamais
fico sentada na praia. É a chance de revelar algum pneuzinho”.
A mulher brasileira, na avaliação da maquiadora, tem a
geometria perfeita. “Se as gaúchas são loiras lindas de peitões e as baianas
são as morenas douradas de olhos claros, as cariocas são as de bumbum
empinado”, diz. A amiga Marcelle complementa: “É para onde todo mundo
olha, ainda mais agora, que o Brasil, e especialmente o Rio, está em evidência.
Espia só os gringos!”.
A julgar pelo foco de atenção dos “gringos” na Barra no
momento em que as meninas tiram as camisetas para as fotos desta reportagem,
fica difícil discordar delas.
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