O Dia Internacional para a Abolição da Escravatura
é comemorado neste dia 2 de dezembro em todo o mundo e busca combater
a escravidão e por práticas análogas a esse crime que configuram violações
flagrantes dos direitos humanos. Apesar de parecer um problema antigo e já
solucionado, formas contemporâneas de escravidão continuam
existindo: servidão, trabalho forçado, tráfico de pessoas e de
órgãos, exploração sexual, trabalho infantil, casamentos
forçados e venda de noivas são alguns dos exemplos citados pela Organização
das Nações Unidas (ONU). Apesar dos esforços de governos e do setor privado,
práticas racistas continuam existindo atualmente.
Em Orlando, na Flórida – um dos principais pontos de
turismo nos Estados Unidos – uma garota negra afirmou que a escola particular
onde ela estuda impôs uma escolha: cortar e “arrumar” seus cabelos,
naturalmente cacheados, dentro de uma semana, ou então deixar o colégio. A
sugestão foi dada por funcionários da escola religiosa Faith Christian
Academy. A garota de 12 anos decidiu divulgar o caso à imprensa americana,
e na semana passada a instituição decidiu voltar atrás.
A menina, Vanessa VanDyke, e sua
mãe, Sabrina Kent, afirmaram que não pretendiam atender ao pedido de
cortar o cabelo dela - uma característica que faria parte de sua
identidade. A aluna do sétimo ano acrescentou que manteve esse estilo durante o
ano inteiro, mas as autoridades escolares relataram problemas com os fios
depois que a família reclamou que a garota estava sendo alvo de bullying.
De acordo com o código de vestimenta do colégio
cristão, “o cabelo deve ser de cor natural e não pode ser uma distração”. As
regras internas proíbem estilos como o moicano e visuais raspados nas laterais
ou no topo da cabeça, porém não se limita a esses exemplos. Após a polêmica, a
instituição afirmou que a garota não será expulsa, mas haverá um encontro com
ela e a mãe para se tentar chegar a um acordo.
Fonte:Terra
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