O governo federal firma nesta segunda-feira o primeiro contrato de partilha da área do pré-sal com as
empresas vencedoras do leilão para a exploração da área de Libra, na Bacia de
Santos, feito em outubro. O vencedor foi o consórcio formado pelas empresas Petrobras
(40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e Cnooc (10%).
O critério que definiu o primeiro colocado na licitação
foi o excedente em óleo oferecido pelo consórcio, que ficou em 41,65%. A
Petrobras entrou com 10% na oferta vencedora, além da sua participação mínima
de 30% na área.
Serão aplicados 75% dos royalties do pré-sal na educação
e 25% na saúde. A estimativa da Agência Nacional de Petróleo, Gás Nacional e
Biocombustíveis (ANP) é que Libra seja capaz de gerar cerca de R$ 300 bilhões
em royalties ao longo de 30 anos de produção. Pelo contrato, o consórcio ainda se
comprometeu a pagar um bônus de assinatura de R$ 15 bilhões à União.
A licitação do bloco de Libra é a primeira experiência do
Brasil no regime de partilha da produção. A área está localizada na Bacia de
Santos, a cerca de 170 quilômetros do litoral do estado do Rio de Janeiro e tem
cerca de 1,5 mil quilômetros quadrados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário