ESPORTE - ABC lidera entre potiguares e sobe no ranking nacional de clubes

O ABC foi, em 2013, o melhor potiguar no cenário nacional. Ao menos é o que aponta o Ranking Nacional de Clubes (RNC) divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol em seu site oficial. O Alvinegro lidera entre os potiguares e ocupa a 29ª posição em nível nacional com 4.876, uma posição acima em relação ao ano passado.

s abecedistas são, inclusive, o sexto melhor nordestino na lista, atrás de Vitória-BA (16º), Bahia-BA (17º), Náutico-PE (21º), Ceará-CE (22º) e Sport-PE (24º). O América é apenas o nono no ranking entre os times do Nordeste e o 36º na classificação geral com 3.944 pontos.

Em nível local, as duas primeiras posições não sofreram mudança, já que ABC e América ocupa respectivamente as duas primeiras colocações no ranking. O clube que mais cresceu no ranking entre os potiguares foi o Baraúnas que deixou a 118ª posição para a 76ª com 840 pontos. Entre os clubes do RN, o time saiu da quinta para a terceira posição.

Logo em seguida vem o Santa Cruz, ainda em quarto, apesar da queda no ranking geral da 97ª para 102ª colocação, ficando com 499 pontos. O Alecrim passou de terceiro a quinto, caindo da 88ª para 114ª posição. Com 451 pontos, o Potiguar de Mossoró continua em sexto, passando da 128ª para a 119ª colocação com 407 pontos.

O Coríntians de Caicó se manteve em sétimo, ainda que tenha sofrido uma queda “sutil” da 180ª para a 187ª posição com 150 pontos. A Assu e o Potyguar de Currais Novos, como em 2013, que também estavam juntos, ficam empatados em oitavo, ambos com 100 pontos, caindo da 195ª para a 206ª colocação.

Nova contagem

O novo Ranking de Clubes da CBF traz um novo sistema de pontuação. Até o ano passado eram levados em conta os resultados em competições nacionais desde 1959, ano em que o primeiro campeonato abrangendo todo o país foi disputado.

De 2013 em diante, apenas os últimos cinco anos serão levados em conta. Eles, por sinal, terão pesos diferentes (o mais novo multiplica a pontuação por cinco, o seguinte, por quatro, até o mais antigo, que tem peso um). A mudança na elaboração do ranking tem como objetivo privilegiar os resultados mais recentes obtidos pelos clubes.

Outra mudança está na diferença de pontos atribuídos ao campeão, vice, e assim sucessivamente. No formato antigo, o primeiro colocado ganhava 60 pontos, só um a mais que o vice. Segundo o novo critério, o campeão brasileiro recebe 800 pontos, contra 640 do vice e 600 do terceiro colocado.

Foram atribuídos ainda pesos diferentes, de acordo com os anos da conquista. Um título conquistado no ano da elaboração do ranking tem seus pontos multiplicados por cinco. Os que vêm na sequência vão diminuindo o peso para quatro, três, dois e um.

São atribuídas pontuações a todos os participantes das Séries A, B, C e D, além da Copa do Brasil. O último colocado de uma divisão sempre pontua mais que o campeão da série inferior. O novo formato visa ainda preservar os times que disputam a Libertadores e, por conta disso, ficam fora da Copa do Brasil. A eles, são atribuídos mais 400 pontos de bônus (o mesmo de quem chega às quartas de final da competição).