A diretoria do Vasco tenta seus últimos recursos para
evitar o rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Nesta
terça-feira, o clube pretende entrar com um recurso no Superior Tribunal de
Justiça Desportiva (STJD) para ganhar os pontos do jogo contra o Atlético-PR. A
partida terminou em goleada de 5 a 1 para os paranaenses e ficou marcado
pelas cenas de pancadaria entre torcedores dos dois times.
alegação
da cúpula vascaína é que o árbitro Ricardo Marques Ribeiro recomeçou o jogo
depois de uma paralisação de 73 minutos, enquanto o Regulamento Geral de
Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) determina que uma
partida só pode ficar parada por no máximo 60 minutos. Em declaração ao jornal O
Globo, o diretor jurídico do Vasco, Gustavo Pinheiro, afirmou que o
rebaixamento ainda não está definido. "Há a possibilidade de reverter.
Entendo que pode ter possibilidade", afirmou.
Tribunal - O STJD, no entanto, não parece
disposto a acatar o pedido vascaíno. "Não existe essa discussão, o
que será analisado pelo Tribunal é a responsabilidade dos clubes, do árbitro ou
de alguma das torcidas. Nada além disso", disse o presidente do STJD,
Flávio Zveiter, em entrevista à Rádio Globo na segunda-feira. A
tendência é que o árbitro Ricardo Marques Ribeiro receba uma punição
pesada por ter iniciado a partida sem a presença de policiamento. No momento da
confusão, apenas seguranças particulares estavam na área interna da Arena
Joinville. O Vasco indicou também que o apitador foi pressionado no estádio.
O Vasco também reclama que o juiz da partida teria sido
pressionado no estádio, alegação minimizada pelo presidente do STJD.
"Toda apuração é necessária, mas um árbitro da FIfa não pode sofrer
pressão. Duas horas antes da partida ele é o único responsável, nem o
presidente da CBF pode interferir. Pelas imagens que eu vi, o árbitro não
poderia ter começado a partida sem a presença da Polícia Militar e apenas com
90 seguranças", declarou Zveiter.
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