Cerca de 400 petroleiros contratados pela Forteks
Engenharia para prestar serviços de manutenção predial à Petrobras no Rio
Grande do Norte ameaçam paralisar as atividades hoje. A informação foi
confirmada pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte
(Sindipetro/RN).
Eles reivindicam a revisão do auxílio transporte, do ticket alimentação e um
reajuste salarial de 8%. A empresa chegou a apresentar uma contraproposta, mas
ela foi rejeitada dias atrás. Os trabalhadores estão ‘em estado de greve’ há dias,
embora ainda não tenham cruzado os braços. Uma nova contraproposta foi
apresentada ontem em uma nova reunião entre a empresa e o Sindicato dos
Petroleiros. Segundo Pedro Idalino, um dos diretores do sindicato, a empresa
aceitou reajustar os salários em 7% e concordou com outros pontos da pauta dos
funcionários. A contraproposta será apresentada hoje cedo para os
trabalhadores. Pedro Idalino ainda não conversou com funcionários da Forteks
para saber se aceitarão ou recusarão o reajuste proposto, mas reconhece que o
reajuste sinalizado pela Forteks ficou bem próximo do pedido pelos
trabalhadores e que poderá ser acatado.
Com sede em Fortaleza (Ceará), a Forteks atua no ramo da construção civil,
manutenção civil predial e industrial, limpeza e conservação, fornecimento de
mão de obra especializada e locação de veículos e máquinas pesadas há mais de
20 anos. Entre os principais clientes estão o governo do Estado do Ceará,
a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) e a Companhia
Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), responsável por instalar linhas de
transmissão de energia em vários estados, inclusive no Rio Grande do Norte.
A Forteks presta serviços de manutenção elétrica, limpeza e conservação,
construção civil e jardinagem na área de Fazenda Belém-RN, Canto do Amaro-RN e
Mossoró-RN, para a Petrobras.
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