É celebrado hoje, em todo o mundo, o Dia da Síndrome de
Down. A data chama a atenção da sociedade para a luta por direitos iguais, bem
estar e inclusão das pessoas que nasceram com a síndrome. A data 21/03, ou 3/21
na grafia americana, faz referência aos três cromossomos número 21 que
caracterizam esta ocorrência genética. Em 2012, por iniciativa do Brasil, a
celebração entrou para o calendário oficial da ONU.
Através de iniciativa pioneira a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte
(ALRN) implantou um projeto que visa a inclusão de pessoas com síndrome de down
no mercado de trabalho. Desde 2011, por iniciativa do presidente da Casa,
Ricardo Motta, três jovens - Manuela Nely de Lima Araújo, 28, Kalina Santos
Falcão, 23 e Filipe Medeiros Ramos, 25 - trabalham na ALRN e desempenham suas
funções no Cerimonial e Plenário.
"Há três anos, começamos a trilhar o caminho da inclusão social na nossa
Assembleia Legislativa, dando a oportunidade a jovens com síndrome de down de
mostrarem seu valor, sua capacidade. Manu, Kaline e Felipe se integraram
rapidamente ao cotidiano da Assembleia, cumprem suas atribuições com
responsabilidade e dão lições diárias de que basta que lhes sejam dada uma
oportunidade. A iniciativa pioneira da nossa Assembleia Legislativa ao agregar
pessoas com síndrome de down no seu quadro de pessoal tem servido de exemplo
para todo o Brasil e nós ficamos muito felizes porque estamos dando a nossa
contribuição em favor de uma sociedade melhor", afirmou o deputado Ricardo
Motta.
A experiência bem sucedida já foi apresentada para assembleias legislativas de
outros estados. O projeto de inclusão dos jovens com Síndrome de Down é fruto
de uma parceria entre a Assembleia Legislativa, a Associação de Síndrome de
Down do RN e Associação de Pais e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do
Banco do Brasil e da Comunidade (APABB). Para a presidente da associação,
Glauciane Santana, a ALRN deu uma oportunidade ímpar aos jovens.
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