A ex-ministra e ex-senadora
Marina Silva (PSB) confirmou nesta segunda-feira (14) sua pré-candidatura
à vice-presidência na chapa
do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), em evento organizado pelo
partido em Brasília para oficializar o anúncio, e disse que irá caminhar
"ao lado" dele pelo país.
"Aqueles que apostavam
que a aliança não ia dar certo e a cada dia, a cada semana a gente ouvia algo
que seria o tiro de misericórdia, a bala de prata na nossa aliança. Graças a
Deus e à confiança que estamos criando entre nós, nós estamos aqui hoje para anunciar
as nossas pré-candidaturas. Você, a presidente da República Federativa do
Brasil, se Deus quiser, e eu, a sua vice", discursou Marina.
Ela lembrou as dificuldades na
tentativa da criação da Rede, cujo registro
foi negado pelo TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) sob o argumento de que as assinaturas foram insuficientes,
e que o caminho de se aliar ao PSB "estava o tempo todo na nossa
frente".
"Naquele dia que eu saí
daquele tribunal, era a fraqueza em pessoa, mas eu me lembrei daquela frase,
quando sou fraco é que sou forte, porque você é forte quando tem a capacidade
de se juntar com outras pessoas, porque o ser humano é incompleto, é faltoso,
depende da completude do outro, e naquele momento o outro disponível para esse
projeto era o PSB na figura de Eduardo Campos", afirmou a ex-ministra.
"Eu estou aqui para me
colocar lado a lado com você. Vamos andar esse país inteiro", disse. Marina levou à cerimônia seus
filhos e seu pai, a quem agradeceu pelo apoio, e terminou o discurso com um
abraço em Campos.
Entre os presentes, além dos
principais políticos do PSB, estavam dissidentes do PDT e do PMDB que apoiam
Eduardo, como os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Pedro Taques (PDT-MT) e
o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Também compareceram representantes do
PPS, que integra a aliança com o PSB, e do PPL.
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