O Vasco tem mais uma situação difícil para administrar em
um ano de reconstrução. O meia Carlos Alberto, um dos grandes jogadores na
conquista da Série B de 2009, entrou com uma ação na Justiça do Trabalho na
última semana, cobrando uma dívida de mais de R$ 2 milhões.
O atleta, que defendeu o clube de 2008 a 2013, quando
saiu após ter sido pego no exame antidoping, alega que o Vasco não cumpriu o
acordo de parcelamento feito depois de sua dispensa, no fim do ano passado.
— É isso mesmo. Fiz um acordo e nada foi pago. Aí fui
atrás dos meus direitos — confirmou ao Jogo Extra Carlos Alberto, que defende
atualmente o time do Goiás.
Segundo o meia, a ação foi movida com o auxílio da
advogada Luciana Lopes, que defendeu o jogador no caso de doping ano passado e
o Vasco no Superior Tribunal de Justiça Desportiva no fim de dezembro, por
ocasião do rebaixamento do clube após pancadaria na última rodada contra o
Atlético-PR, em Joinville. A advogada, no entanto, pediu desligamento do clube
nos últimos dias.
Sore a ação na Justiça, o Vasco alegou através do diretor
Cristiano Khoeler que ainda não foi notificado pelo Tribunal Regional do
Trabalho. Desde o começo do ano, os dirigentes tentam se organizar para pagar
os acordos com os jogadores dispensados e encontram dificuldades para honrar as
dívidas.
O lateral Wendel foi o primeiro a ir à Justiça e
conseguir sua liberação, para em seguida cobrar uma dívida também na casa dos
R$ 2 milhões. O Vasco se reuniu com o representante do jogador para propor um
acordo, mas ainda não chegou a um denominador comum.
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